8 de janeiro de 2018 - 18h16
Se antes o futuro costumava ser visualizado com carros voadores e acessórios prateados, hoje, não há dúvidas de que ele será digital e com conectividade móvel. A previsão é endossada pelas estatísticas, que mostram que desde 2013 o número de horas gasto por dia nos smartphones saltou de 2,5 para 5 horas. Cerca de 30% desse tempo é gasto nas redes sociais e em aplicativos de mensagens instantâneas, o que reforça a importância da mobilidade.
Os dados, combinados com a tendência do Chatbot (softwares com assistentes virtuais que interagem online em sites e redes sociais) e com inteligência artificial sinalizam que, para empresas, as previsões para os próximos anos são de boas oportunidades para os diálogos com robôs amigáveis. A novidade deve beneficiar as pesquisas de mercado realizadas pelas companhias, com ferramentas específicas para isso, além de oferecer atendimento ao cliente e reduzir custos operacionais.
Mais acessíveis do que outros dispositivos tecnológicos para o universo corporativo e de custo reduzido, as plataformas que permitem maior aproximação com os clientes são as mais procuradas pelas empresas. Em um mundo cada vez mais conectado, elas fazem a diferença com respostas em tempo real e presença digital nas redes sociais das empresas.
A expectativa é que o investimento em aplicações que usam a tecnologia de Inteligência Artificial siga em franco crescimento. Em alta, as ferramentas corporativas que oferecem serviços para auxílio nas compras, dietas e educação devem ser priorizadas, pois elas se tornarão cada vez mais presentes, e úteis, na vida da população.
Segundo uma projeção da Fundação Getúlio Vargas, em 2017 o Brasil irá igualar o número de smartphones com o de habitantes no País. O levantamento mostra que o mercado brasileiro segue em uma posição favorável no futuro da mobilidade, com empreendedores e empresas que fervilham de novas ideias a todo momento.
Para as indústrias, o grande desafio de implantar soluções mobile envolve o desenvolvimento de dois grandes sistemas operacionais do mercado, Android e iOS, o que os leva a tomar uma decisão sobre utilizar uma solução nativa ou híbrida para atender as duas plataformas. Além disso, é necessário lidar com uma grande fragmentação de telas, compatibilizando as aplicações com diferentes resoluções, tamanhos e formatos.
Outro desafio é manter a solução atualizada com as versões mais recentes dos sistemas operacionais, que recebem atualizações frequentemente, com novas APIs e recursos para os desenvolvedores, sem contar os novos padrões de design e codificação. Cada vez mais veloz, a evolução do mercado deve ser acompanhada de perto por esse segmento, pois somente assim ele poderá seguir as novas tecnologias, cada vez mais sofisticadas, que são lançadas diariamente.
Já o mundo corporativo deverá ser beneficiado por aplicações que irão abranger diversos setores, desde a educação, os transportes, comunicação, até o comércio, a agropecuária e a construção civil. Entre os benefícios sem limites oferecidos por novas tecnologias como Chatbots, Machine-Learning e Iot estão a redução de custos, geração de novas profissões e otimização de mão de obra.
Para a implementação de um sistema de Chatbot, por exemplo, não é necessário grande investimento financeiro, já que as gigantes da tecnologia deram os primeiros passos e pavimentaram o novo nicho de mercado. Assim, o segmento já foi desbravado com a disponibilização de ferramentas que permitem que as pequenas e médias construam e lancem seus próprios Chatbots, estreando na comunicação com os clientes através de dos aplicativos de mensagens já existentes, como Messenger e Telegram.
Hoje, o mercado segue em um momento de transição para a tecnologia móvel. Trata-se de um processo natural de aderência, pois as marcas dos mais variados setores seguem se familiarizando e conhecendo os benefícios que a mobilidade exerce no mundo corporativo. Para os consumidores e empresas, a adaptação será a palavra-chave, já que as novas mudanças apontam um caminho sem volta para o futuro da mobilidade.