Mentes abertas
Luta contra a inércia demanda coragem, desgaste e paciência, mas é essencial para gerar impacto cultural, instigar a modernização dos ambientes corporativos e impulsionar as transformações e inovações na indústria
Luta contra a inércia demanda coragem, desgaste e paciência, mas é essencial para gerar impacto cultural, instigar a modernização dos ambientes corporativos e impulsionar as transformações e inovações na indústria
Mudar algo estabelecido ou impulsionar uma transformação no mundo corporativo não é fácil. A luta contra a inércia demanda coragem, desgaste e paciência. Afinal, a tendência predominante é a de resistir a alterações na rotina, nas práticas cotidianas de trabalho e nos mecanismos de avaliação e recompensa já conhecidos. Por vezes, o empreendedorismo é a válvula de escape para muitos profissionais que sonham em instaurar ambientes e modelos de negócios alternativos.
Certamente, a indústria de comunicação, marketing e mídia tem muitos exemplos em sua história de pessoas que conseguiram transformá-la de dentro, a partir de estruturas estabelecidas, usaram suas vozes para impactar mudanças culturais e se dedicaram a iniciativas inovadoras que influenciaram todo o mercado.
Para destacar exemplos de quem tem conseguido fazer isso atualmente, Meio & Mensagem publica nesta edição a inédita lista de Game Changers, com uma seleção de 17 líderes transformadores que, com suas ações e posturas, estão ajudando a quebrar paradigmas.
Também foi complexo o trabalho para chegar aos nomes que têm seus perfis publicados na edição semanal e no site especial Talento (https://talento.meioemensagem.com.br/). A confecção da lista foi norteada por critérios editoriais, na busca por profissionais que causam impacto sobre os negócios, ajudam a modernizar estruturas arraigadas e inspiram a cadeia produtiva a pensar e agir diferente.
A empreitada envolveu todos os jornalistas da redação, que, nos últimos quatro meses, coletaram opiniões de suas fontes, fizeram checagens no conteúdo publicado nos últimos anos e avaliaram as cerca de 230 indicações feitas pelos assinantes membros do Círculo Liderança, convidados a enviar suas sugestões em formulário online, disponibilizado entre os dias 28 de março e 20 de abril.
Embora não se pretenda atingir consenso em relação a todos os nomes listados, esse é um modelo vencedor que, no ano passado, originou a escolha dos 30 Under 30, que alcançou grande repercussão ao elencar jovens talentos propulsores de transformações, de espírito empreendedor, ativistas da diversidade e que encaram o trabalho como meio de causar impacto positivo na sociedade. Em ambos os casos, a divulgação das listas integra o projeto Talento, que tem o propósito de reconhecer e dar visibilidade a pessoas que estão impulsionando a indústria brasileira de comunicação, marketing e mídia e tem seu conteúdo multimídia, com reportagens especiais e vídeos, consolidado no site talento.meioemensagem.com.br. Nas duas listas, parte da tarefa jornalística foi a de retratar a amplitude da indústria, com suas várias ramificações de negócios, e os múltiplos perfis profissionais que nela atuam.
Os Game Changers são quatro de empresas anunciantes (Ariel Grunkraut, Daniela Cachich, Helena Bertho e Igor Puga), quatro de veículos de mídia (AD Junior, Alexandre Guerrero, Raphaella Martins e Samantha Almeida), quatro de agências de publicidade (Eduardo Simon, Felipe Silva, Felipe Simi e Hugo Rodrigues), três de consultorias ou prestadoras de serviços especializados (Fátima Pissarra, Maíra Liguori e Raquel Virgínia) e dois de empreendimentos com forte apelo social (Adriana Barbosa e Celso Athayde).
Há também um bom equilíbrio entre dirigentes que se sobressaem mais por impulsionar transformações a partir da força dos negócios que conduzem e profissionais que se notabilizam por usarem suas vozes e visibilidade, cada um a seu modo, em prol das causas que defendem, especialmente a luta por diversidade e inclusão — sendo que a maioria deles pode ser considerada com ambas as características.
São exemplos de líderes que abrem a mente do mercado para a cultura de inovação e, também, as portas para a mudança — que nem sempre ocorre na velocidade pretendida.
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