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Mudanças na Meta e X: qual o impacto e risco às marcas?

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Opinião

Mudanças na Meta e X: qual o impacto e risco às marcas?

Continuar investindo em veículos que permitem a circulação de conteúdos prejudiciais é uma decisão altamente questionável


30 de janeiro de 2025 - 14h00

As recentes decisões da Meta, seguindo os moldes do X (ex-Twitter) e de seu controverso dono Elon Musk, permitindo a publicação de qualquer tipo de conteúdo em suas plataformas, trazem à tona uma questão crucial que transcende debates políticos.

O ponto central não é sobre ideologias de esquerda ou direita, mas sobre o risco que os anunciantes assumem ao ter suas marcas associadas a ambientes onde mentiras, preconceitos e incitação à violência são amplificados.

Ao longo dos anos, houve um avanço significativo na proteção dos anunciantes contra esses riscos. Esses esforços buscaram garantir que marcas fossem vinculadas a conteúdos alinhados com valores éticos e responsabilidade social.

No entanto, diante de uma arrogância sem precedentes essa evolução parece estar sendo descartada justamente por quem deveria priorizar a lógica e a eficácia na gestão de suas plataformas.

Continuar investindo em veículos que permitem a circulação de conteúdos prejudiciais, sejam eles gerados pela própria plataforma ou por terceiros, é uma decisão altamente questionável. Não se trata de censura, mas de bom senso.

A realidade da Internet é implacável: usuários frequentemente usam o anonimato ou a falta de regulação para espalhar frustrações e ódio, criando um efeito cascata de ataques. Muitas vezes, as vítimas desses ataques não têm como se defender, e o impacto pode ser devastador e irreversível.

É essencial que profissionais de marketing repensem sua abordagem. A Internet não se limita a uma ou duas plataformas gigantes. Há um vasto oceano de oportunidades de mídia além do óbvio. Que esse tipo de acontecimento sirva de alerta para explorar alternativas que ofereçam mais segurança, ética e respeito às marcas e ao público.

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