O principal job description de um líder deve ser escutar e agir
A arte do feedback não é tão fácil assim
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10 de setembro de 2020 - 12h09
Dirigir uma empresa ou liderar um time não é tarefa fácil. A primeira coisa que me vem em mente é que não é possível fazer o melhor como líder de um negócio ou de uma equipe sem escutar o principal patrimônio que as companhias possuem que são os nossos colaboradores. E aqui não importa se você tem 50, 300 ou mais de 5 mil funcionários. Ter uma forma de colher os inputs e analisá-los é fundamental para direcionar as ações necessárias.
Neste momento peculiar em meio a um turbilhão de informações e sentimentos com a pandemia do novo coronavírus lá fora, pessoas mega estressadas com o formato de trabalho remoto (para aqueles que podem), somados às questões familiares, receios quanto à saúde, cuidados com a casa e incerteza econômica é necessário, mais do que nunca, obter e dar feedbacks com frequência, analisar e agir com velocidade. Este processo estruturado e lado a lado com uma comunicação eficiente, na minha opinião, são os dois elementos principais para acertar a mão frente aos desafios atuais.
Calibrar bem a empatia também é desafiador. O que eu quero dizer com isso? Que a arte do feedback não é tão fácil assim. Os feedbacks de reconhecimento são necessários para que as pessoas saibam que estão no caminho certo e possam intensificar determinado comportamento para obter mais impactos positivos. E os feedbacks que eu chamo de desenvolvimento, aqueles mais críticos, são igualmente necessários para corrigir a rota. Esses, devem ser feitos com empatia, mas também com sinceridade, mesmo quando forem mais difíceis. Gosto do termo sinceridade mais do que honestidade, pois sinceridade passa uma ideia de humildade ao colocarmos nossa perspectiva. Quando digo que estou sendo honesto é como se eu tivesse plena convicção do que estou dizendo. E quem é que tem certeza absoluta aí?
Algo bastante incrível que está acontecendo tem a ver com a tal transformação digital e não estou falando apenas da implantação de um novo software, mas em como as pessoas encontraram maneiras de desenvolver suas rotinas de trabalho de forma diferente, eliminando etapas desnecessárias, burocracias, uso de papéis, reuniões infindáveis para aprovar uma pequena mudança e, encontrando assim, formas mais inteligentes e atingindo novos níveis de performance.
Neste cenário, começam a surgir dúvidas. Como serão os próximos meses? Como será voltar ao normal? E será que vamos voltar a um padrão antigo de trabalho ou daqui em diante seguiremos com o “novo normal”? Um modelo híbrido talvez? As respostas para essas perguntas não sou eu, como CEO, que terei.
Você sabe me dizer o que as pessoas da sua empresa pensam sobre estas questões: Será que a minha transição de volta para o local de trabalho será simples? Consigo administrar todas as responsabilidades durante a transição de volta para o trabalho, como por exemplo, cuidar da casa e das crianças? Estou animado (a) para retornar ao local de trabalho? Eu me sentiria seguro no deslocamento para o local de trabalho? Eu gostaria de manter o distanciamento social no local de trabalho? Eu gostaria de ter acesso a equipamentos de proteção individual, como por exemplo, máscaras para o rosto e antisséptico para as mãos) no retorno ao local de trabalho?
Você sabe as respostas? Não? Então, que tal perguntar?
*Crédito da foto no topo: iStock
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