O que as conversas de bastidores do Web Summit Rio dizem sobre o futuro da tecnologia?
Conversei, observei e andei bastante pelo Riocentro e decidi compartilhar 3 percepções que me chamaram muita atenção nas conversas
O que as conversas de bastidores do Web Summit Rio dizem sobre o futuro da tecnologia?
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BuscarConversei, observei e andei bastante pelo Riocentro e decidi compartilhar 3 percepções que me chamaram muita atenção nas conversas
Quando assumi a frente de negócios da Rethink, entendi que para darmos o próximo passo de crescimento, precisávamos fortalecer ainda mais nossa abordagem consultiva. Este modo de agir demanda um olhar ainda mais atento sobre o mundo e as necessidades das pessoas, principalmente quando seu objetivo é desenvolver soluções orientadas para o sucesso a longo prazo.
Depois da maratona SXSW no último mês, desembarquei no Rio de Janeiro para a edição carioca do Web Summit. Não vou negar que nesses poucos dias por aqui, acabei comparando temas e conteúdos das palestras, mesmo que meu grande foco esteja em entender o termômetro de maturidade dos participantes sobre alguns assuntos que vi e presenciei em Austin.
Conversei, observei e andei bastante pelo Riocentro e decidi compartilhar 3 percepções que me chamaram muita atenção nas conversas que estou tendo por aqui. Acredito que é um recorte fora dos tradicionais resumos de palestras e painéis, mas que aponta o investimento das empresas no aspecto humano para abrir caminhos competitivos.
Um ponto que se destacou foi a ênfase dada pelos participantes à construção de um networking de qualidade. Ao contrário do que se poderia esperar, não se trata apenas de uma reunião social ou um evento para consumir palestras, mas sim, de uma oportunidade estratégica para expandir a rede de relacionamentos, conhecer novas perspectivas e insights, e fortalecer as conexões que podem impulsionar o crescimento profissional, pessoal e até empresarial.
Isso mostra que eventos como o Web Summit abrem portas para profissionais de diversos perfis e níveis de senioridade. É, sem dúvida, um desafio de networking filtrar todas essas informações, diferentes bagagens e volume de conteúdos, mas isso me faz pensar no quanto estamos construindo uma comunidade que quer aprender, está aberta à mudanças e que entende que para inovar e estar a frente você precisa, prioritariamente, entender sobre pessoas.
Outro aspecto que chamou minha atenção foi a busca das pessoas por experiências autênticas de marca. Elas não estão apenas interessadas nos produtos ou serviços oferecidos, mas sim em vivenciar a essência e os valores das empresas. Essa demanda por experiências imersivas e diferenciadas ressalta a importância de sair do óbvio e oferecer aos clientes interações que despertem curiosidade, estimulem a aprendizagem e fortaleçam os laços de confiança e lealdade.
Percebo que é um desafio latente se destacar em um contexto tão acelerado e competitivo, e acredito que a criatividade, entendimento profundo do seu público e repensar formatos de como atingi-lo são essenciais para quem quer se diferenciar neste universo de ativações. Um exemplo que ouvi aqui nas conversas de bastidores foi muitas startups oferecendo parcerias com empresas maiores como uma forma de mostrar o impacto de suas soluções. Uma relação de ganha-ganha, em que uma consegue solucionar algum problema de operação e a outra aumenta seu portfólio de marcas parceiras.
O último ponto que observei foi o quanto esses super eventos viraram cenário para investidores que buscam a próxima nova grande ideia para novas fontes de receita e para empresas menores/empreendedores que procuram alguém externo para apadrinhar suas iniciativas.
Por todos os lados, vejo mentorias acontecendo e muitas startups se preparando para apresentações com foco em venture capital, o que reflete um ambiente dinâmico e propício à inovação e ao crescimento.
Sei que ainda estamos no início e que tenho muitas trocas pela frente, mas estou bem otimista com o caminho que o nosso setor vem adotando. Em um momento que falamos tanto sobre IA, realidade aumentada e tecnologias emergentes (e disruptivas), saber que relacionamentos continuam sendo a nossa base de crescimento me faz acreditar ainda mais no futuro que estamos construindo. Afinal, a tecnologia é desenvolvida por pessoas e para pessoas.
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