O que podemos aprender com e-sports em tempos de quarentena?
Gamers já haviam ressignificado a distância mesmo sem o contato físico muito antes desse novo cenário que estamos vivendo
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Com a crise mundial na saúde e a recomendação do isolamento social pelas autoridades, o mundo todo sofreu inúmeros prejuízos e não foi diferente com o mercado esportivo. Com o adiamento e até mesmo cancelamento de grandes eventos e campeonatos em diversas modalidades, a população tem recorrido aos serviços de streaming, televisão e, também, aos jogos eletrônicos.
Quando começaram a surgir no começo dos anos 1990, os videogames eram caros e poucas pessoas tinham acesso. O verdadeiro “boom” dos games teve início em meados dos anos 2000, quando os consoles ficaram mais acessíveis para a maioria da população e jogar se tornou um costume de crianças e jovens. Quando os jogos passaram a ser multiplayer, com duas pessoas ou mais assumindo os controles, aquela experiência que, até então era solitária, tornou-se mais divertida com a interação da família e dos amigos.
A globalização avançou, bem como a internet, e a indústria de games seguiu seus passos. Atualmente, estima-se que 66 milhões de jogadores de e-sports são brasileiros, sendo League of Legends (LoL) o jogo líder da categoria.
Com ritmo intenso, as partidas de LoL têm sempre dois times, com cinco jogadores cada, que se enfrentam pelo objetivo de destruir o principal cristal da equipe adversária. Com mais de 140 personagens, o jogador pode escolher o seu favorito e disputar uma partida com qualquer pessoa do país.
De lá para cá, surgiram inúmeros campeonatos entre usuários de todo o mundo, incluindo no Brasil, como o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), atualmente patrocinado pela Mastercard.
Em abril, após quase um mês sem jogos devido à pandemia, o campeonato voltou a ser disputado. Desta vez, teve que ser adaptado ao novo cenário. Se antes os times iam ao estúdio da Riot para jogar, agora o campeonato está acontecendo de forma inédita, 100% remota, com os competidores jogando em suas casas. Essa necessidade de reinventar a disputa nos permitiu, enquanto patrocinadores, explorar também a plataforma Twitch, que transmite as partidas online.
E a respostas dos fãs foi bastante positiva. O CBLoL teve um aumento de 89% de audiência na primeira semana, no comparativo ao mesmo período do ano passado. O segundo split de 2020 já teve um crescimento de 34% no número de espectadores e foram 80% a mais de horas assistidas do que no ano passado. De acordo com o Esports Charts, já são quase nove milhões de horas totais assistidas do campeonato até agora.
Esses números expressivos representam de maneira quantitativa o sucesso de nossas ações locais, como o “Priceless Team”, e internacionais, como o “Mastercard Legends Showdown: Team Kami X Team Yoda”.
Muitos dos jovens que cresceram com esses jogos nos anos 2000 agora são pais, mães, têm irmãos e irmãs pequenos, e foram responsáveis por criar uma segunda geração de gamers apaixonados, seja por jogar ou por assistir os jogos. Baseado em um sentimento de comunidade e pertencimento, o LoL já deixou seu legado em nossa sociedade, com apaixonados pelo esporte, pela história ou pelos jogadores.
Neste universo, gamers já haviam ressignificado a distância mesmo sem o contato físico muito antes desse novo cenário que estamos vivendo, e trazer as lições do mundo virtual para a nossa realidade é imprescindível. Agora, mais do que nunca, o jogo online, que foi capaz de unir as gerações, cumpre um papel importante de entretenimento e aproximação nesta crise enfrentada pelo mundo todo.
Para a Mastercard, League of Legends vai muito além de jogo, desempenho e tecnologia. É sinônimo de grandes paixões e um aflorado senso de coletividade. É o reduto de uma comunidade incrível, capaz de se unir para impactar seu próprio mundo, o nosso mundo. Apoiar essa causa não é apenas sobre valorizar os e-sports, mas também disseminar esse poderoso senso de união e colaboração em tempos difíceis como os de agora.
Quais lições do e-sports você levará para a sua vida mesmo após esse período de distanciamento físico?
**Crédito da imagem no topo: Soumil Kumar/Pexels
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