Pilha no brinquedo #1: Now, New, Next

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Opinião

Pilha no brinquedo #1: Now, New, Next

Elementos apontados em estudo da McKinsey refletem diferença entre geração de valor pura e simples e a importância da geração de “valor percebido”


17 de junho de 2024 - 8h00

Decidi dividir um pouco de uma imensidão que tenho experimentado nos últimos tempos. São dois anos de empreendedorismo, depois de 26 de mundo corporativo. Um aprender e reaprender em dose diária.

Traduzo aqui essa avalanche de conteúdo que tenho lido, recebido, “bebido” e um pouco dos sentimentos que me causaram e fizeram eu colocar algumas coisas no “papel”. Diretamente dos rabiscos dos meus cadernos, para as páginas do Meio e Mensagem – alguns conteúdos que têm me impressionado, e me fizeram refletir sobre a carreira que escolhi, e o meu papel nisso tudo.

Mas o que a Pati Macedo inventou agora?? Quem já trabalhou comigo sabe que tenho energia de sobra, e não paro por nada…rs. Aqui é simples assim… conteúdos que falem sobre: “energia que faz funcionar”, “o que move as nossas engrenagens?”, “ação & ativação”, “interatividade e diversão”, “estímulo à criatividade”, “estímulo à imaginação”.

#Pilha no Brinquedo? Em um brinquedo, a pilha é o elo entre o mundo imaginário, das ideias e o mundo real, que faz as coisas serem úteis e divertidas. Uma bateria com 16 “pilhas de conteúdo” para vocês.

Amo as tirinhas, os cartazes de rua, e toda expressão que possa trazer significado. Aqui estão algumas delas que, de alguma forma, me chamaram a atenção – em meio a tantas.

Se interessar, leia!!! Se curtir, pode dividir ou complementar. Pode também discordar, criticar…o importante é recarregar.

Afinal, o objetivo da “pilha” é dar movimento aos mecanismos, transformando algo inerte em interativo. Nosso!

Now, New, Next

“Agora, Novo? Qual o próximo??” O conceito apresentado pela McKinsey, há alguns anos, pode se “traduzir” como geração de valor percebido. O que é diferente de apenas geração de valor. Para gerar valor, geramos eficiência em processos, aumentamos produtividade, rentabilidade, fazemos investimentos em infraestrutura, tecnologia etc.

Mas nada disto tem “utilidade” ou “benefício”, se ninguém percebe. O ponto, segundo eles, é que “valor percebido”, principalmente no contexto empresarial está intrinsecamente ligado aos benefícios gerados em relação ao esforço percebido. O que eu concordo totalmente, e não acho que vale somente para esse contexto. Isso acontece em qualquer coisa na vida. Podemos fazer as mais robustas mudanças, mas se o nosso esforço não foi reconhecido, não gera valor percebido.

A McKinsey define três perspectivas Now, New e Next como uma abordagem estratégica, que vale a pena compreender.

  • Now = foco imediato, relacionado aos desafios presentes
  • New = inovação e a adaptação para aproveitar as oportunidades emergentes
  • Next = antecipação e preparação para as mudanças de longo prazo, garantindo a sustentabilidade e o crescimento contínuo da organização

Essas dimensões, juntas, proporcionam uma visão holística e complementar que orienta as empresas na gestão estratégica e eficaz do presente e na construção de um futuro sólido.

Mas o que fazer com isso? E como fazer? A perspectiva considera não apenas o tempo, mas também a relação entre benefício e esforço percebidos para orientar as decisões.

Muito se fala no conceito de “Growth” e a função de “Chief Growth Officer (CGO)”. Nada mais é que o papel de alguém que, por propósito, usa essas três perspectivas combinadas para impulsionar o crescimento estratégico da empresa. Algo que vai além da “implementação” de ações que ativam o mercado.

Podemos aqui elucubrar se nós como CMOs fazemos isso também. Eu acredito na combinação de papeis, ou na perspectiva combinada. Podemos ter um CMGO, o que seria ideal e maravilhoso.

Independentemente dos papéis, o importante é reconhecer a conexão do conceito entre os desafios imediatos para manter a estabilidade, gerar iniciativas que vão introduzir novos benefícios. Também é uma preparação para o futuro, antecipando tendências e oportunidades, buscando um valor sustentável com um esforço percebido que se justifique a longo prazo.

Faz sentido? Parece que sim. Nenhum esforço não reconhecido gera o valor que tem tração suficiente. O notável é que atribuir um significado ao valor gerado e percebido, nas etapas sugeridas pela McKinsey que nos “disciplina” a repensar nossa forma de atuar.

Vale a pena conferir:https://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/now-new-next-how-growth-champions-create-new-value

Leia os outros textos da série: 

Pilha no brinquedo #2: Educated guess 

Pilha no brinquedo #3: “Cultura líquida” & engajamento

Pilha no brinquedo – #4: “Right to Win”: quais as habilidades-chave?

Pilha no brinquedo #5: Frame Mental > Diagramas e Formatos

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