Pilha no Brinquedo #19: Transdisciplinaridade > tudo junto & misturado
Estamos sendo bombardeados por possibilidades, e nosso dever é nos permitir tentar
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Tenho estudado bastante sobre educação e o futuro do trabalho. Ambos obviamente conectados, pois um nutre o outro o tempo todo. Não é de hoje que sabermos que o estudo é um grande alavancador de intelecto, cognição e possibilidades, e que vai além da geração de renda.
Mas o fato é que as antigas caixinhas e linearidades que vivenciamos sentados nas carteiras escolares estão em baixa. Agora, o formato é outro. Uma mudança de perspectiva, que sai do conhecimento acumulado na educação para fluxos de conhecimento. Uma perspectiva de interconexão, miscível, uma colaboração nos campos do saber, de forma transdisciplinar. E que muitas das instituições de ensino já entenderam.
No terceiro estudo do Connect the Dots, do Instituto Teya, há uma menção interessante, que traduz a Transdisciplinaridade como experiência, e segunda eles, “A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca”. Uma constatação e consequência do mundo global, digital, “all inclusive”. Agora é “on demand”, é multissensorial, é “metaversivel” e irreversível. Um mundo que conecta, que X, que experimenta. Vai além do que tínhamos como premissa, da linearidade ou lateralidade em “T”.
As antigas disciplinas independentes que aprendíamos e que nos tornavam advogados, dentistas, técnicos, marketeiros etc, tornaram-se multi, inter e transdisciplinares. Atuamos e participamos de várias ‘telas’. Somos omnichannel, e já TRANSpomos as conexões físicas e intelectuais, com o advento de AI. Não tem mais somente carreira em ‘Y’, é “W”. Um sobe e desce de novas perspectivas.
Com isto, estarmos mais ávidos pelo desenvolvimento de habilidades complementares e experimentarmos o aprender contínuo, transdisciplinar é fundamental. E mais… digo que entender as conexões e os insights escondidos atrás delas é o que faz a diferença. Um exemplo simples…. o que cozinhar tem a ver com ser cirurgião?? Já limpou um peixe? Parece estranho, mas as habilidades manuais desenvolvidas na cozinha, podem em muito refinar a motricidade fina de um cirurgião.
Dizem que as profissões do futuro nem existem ainda. Acredito. E acredito em mais de uma por jornada na vida. Estamos sendo bombardeados por possibilidades, e nosso dever é nos permitir tentar. O lance é não ficarmos parados, e muito menos ter preguiça de aprender. Não tem saída, se não, não tem futuro, emprego e renda.
Quer saber mais?
Connect the Dots | Instituto Teya – 3ª edição
Leia os outros textos da série:
Pilha no brinquedo # 1: Now, New, Next
Pilha no brinquedo #2: Educated guess
Pilha no brinquedo #3: “Cultura líquida” & engajamento
Pilha no brinquedo #4: “Right to Win”: quais as habilidades-chave?
Pilha no brinquedo #5: Frame Mental > Diagramas e Formatos
Pilha no Brinquedo #6: O peixe no espelho ou o despertar das percepções
Pilha no Brinquedo #7: Flywheel – A roda de tração
Pilha no Brinquedo #8: Risco, retorno & recompensa
Pilha no Brinquedo #9: Diário secreto > jornada de empatia
Pilha no Brinquedo #10: Cópia ou original? Como gerar diferenciação
Pilha no Brinquedo #11: I-negociável, desbloqueando o potencial do conflito
Pilha no Brinquedo #12: O ovo Perfeito > Re-skillikg e Upskilling
Pilha no Brinquedo #15: Laços fracos
Pilha no Brinquedo #16: “A vida imita… quem?”
Pilha no Brinquedo #17: Camaleão – o futuro do trabalho
Pilha no Brinquedo #18: Jargões da Experiência > Indo além do X da questão
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