Pilha no Brinquedo #24: Efeito dominó > estilos de liderança
Que líder temos sido ou queremos ser? Como lidamos com poder, metas, colaboração e equilíbrio?
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Sabe aquele chefe que marcou a sua carreira? Ou…já te perguntaram numa entrevista de emprego sobre o seu estilo de liderança? Então, vai saber bem do que estou falando.
Tenho observado que muitas empresas podem mudar radicalmente sua direção, gestão, cultura organizacional e atratividade, dependendo do estilo de liderança vigente. O fato é que muitos desses efeitos, às vezes adversos, são desencadeados pelos seus líderes. Meu objetivo aqui, em hipótese alguma, é fazer juízo de valor, mas traduzir um pouco da minha percepção como líder e liderada.
Estudando o tema, percebi que existem vários estilos de liderança: autocrática, centralizadora, democrática, liberal, e até um líder transformacional. Mas sabe aquele líder que te oferece e insights práticos e inspiradores?
Segundo o escritor Warren Bennis: “Liderança é a capacidade de traduzir visão em realidade.” Apesar do pragmatismo retórico, o movimento é complexo, e eu diria que é somente para os fortes, não de força física, mas de força intelectual e emocional. Ponto que foi levantado pelo psicólogo Daniel Goleman em suas obras literárias, que numa compreensão da liderança, enaltece a inteligência emocional como um fator crucial para o sucesso. Ele ressalta que ser bom líder não é apenas uma questão de habilidades técnicas ou intelectuais, mas também de habilidades emocionais que promovem um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Parece fazer sentido.
Mas dá para aprender a ser um líder como esse? Em princípio sim, desde que estejamos dispostos a crescer e nos adaptar ao longo do tempo. É um processo de aprendizagem contínua, regado a muita humildade e resiliência. Tanto Warren Bennis quanto Goleman, enfatizam que o autoconhecimento, a autenticidade, a empatia, paixão, integridade, colaboração e habilidade social, que incorporadas em atitudes concretas, têm a capacidade de inspirar e motivar os outros. Isso seria o exercício da liderança genuína.
Na metáfora das peças num “efeito dominó”, as atitudes desencadeadas por um líder transformador podem mudar positivamente o cenário. Para mim, esses são os que verdadeiramente movem uma organização. São sábios em fazer o match das peças que impulsionam, agindo sem derrubar princípios e valores. Agregam um “como” com muita coerência e articulam uma visão inspiradora, que gera influência, encoraja. É aquele líder que presta atenção nas pessoas. Mas sem romantismo, esse líder tem objetivo, estratégia e disciplina. Com isso orquestrado, o seu comportamento se torna modelo, ganhando respeito e admiração, e movendo toda as outras peças, nem que seja pela força da inércia.
Que líder temos sido ou queremos ser? Como lidamos com poder, metas, colaboração e equilíbrio? Como fazemos? Dizem que um verdadeiro líder não é aquele que busca seguidores, mas aquele que inspira outros a se tornarem líderes.
E lembrando, que os “líderes não nascem líderes”, mas se fazem através de experiências e reflexões, então ainda dá tempo. Que possamos incorporar inteligência cognitiva e emocional além das habilidades técnicas, ou mesmo, assumir como parte da “estratégia-chave”.
Obviamente, não posso terminar este texto, sem deixar de agradecer a todos os líderes que me emprestaram seus exemplos como espelho, e por me ensinarem que o caminho é de eterno aprendizado.
Quer saber mais?
Liderança: A inteligência emocional na formação do líder de sucesso – Daniel Goleman
On Becoming a Leader – Warren Bennis
https://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/
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