Pilha no Brinquedo #8: Risco, retorno & recompensa

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Opinião

Pilha no Brinquedo #8: Risco, retorno & recompensa

Qual o seu apetite ao risco? Como equilibrar a disposição e moldar nosso potencial e sucesso?


26 de junho de 2024 - 8h00

Risco, retorno, recompensa: como se conectam os fundamentos? Parecem ser grandezas que andam juntas, mas ainda há muitas dúvidas de como administrá-las a favor do negócio. Quais as variáveis que devemos levar em consideração?

Mas o que é o risco? Será que não precisamos “ressignificar o risco”? Não seria uma questão de calibrar expectativas, e analisar a real oportunidade de ganho ou perda? Meu avô dizia que “quem não arrisca, não petisca”. Sabia de tudo.

No âmbito de investimentos, e em finanças em geral, existem fatos que podem demonstrar como esses fatores se relacionam. Iniciando por “risco versus retorno” – as equações matemáticas apontam uma relação direta entre ambos, que significa que, em geral, quanto maior o potencial de retorno de um investimento, maior é o risco associado a ele e o contrário também é verdadeiro. Também chamado pelos especialistas de trade-off, vulgo “escolha”, implica um compromisso ou uma troca. Desta forma, todo risco poderia ser gerenciado e calibrado.

(Crédito: Dilbert Cartoon)

(Crédito: Dilbert Cartoon)

Pesquisando sobre o assunto, achei a história de Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica. Ele ficou famoso por dizer: “Eu não falhei. Apenas descobri dez mil maneiras que não funcionam”. Cada tentativa que não funcionava fazia com que ele estivesse mais próximo da sua invenção. O erro, para ele, foi crucial e parte do processo de inovação. Ainda bem, que ele arriscou, pois senão, estaríamos no escuro.

Isto tem tudo a ver com o que vivemos diariamente nos nossos negócios. Quantas decisões tomamos por dia? Quanto riscos assumimos? Qual a sua tolerância ao risco ou à possibilidade do erro? Matematicamente, emocionalmente e na prática vivemos tentando evitar os riscos. O ponto é que precisamos aumentar o potencial de sucesso e retorno, não tem jeito. Somos cobrados e medidos por performance. E ao arriscarmos, às vezes, errarmos. Quem nunca?

Já deve ter ouvido sobre a nova trilha de desenvolvimento de muitas empresas: “Aprendizado pelo erro”. A meu ver, um exercício muito corajoso e positivo (deste que seja de genuíno e devidamente monitorado) para ampliar horizontes que contempla o que estamos discutindo sobre a perspectiva de ‘Risco, Retorno & Recompensa’. Já passou por esta discussão? Vale a pena.

Nesse sentido, a psicóloga e escritora do livro Mindset, Carol Dweck introduziu o conceito de “mentalidade de crescimento”. Ela argumenta que indivíduos com a mentalidade de crescimento veem o risco ou potencial erro como uma oportunidade de aprendizado e crescimento, enquanto aqueles com uma “mentalidade fixa” tendem a evitar o fracasso por medo de parecerem incompetentes.

Aqui ficam as perguntas: Qual o seu apetite ao risco? Como equilibrar a disposição e moldar nosso potencial e sucesso? Como nos sentimos mais confortáveis? O que se preserva?

Em resumo, a relação entre risco e retorno/recompensa é essencial em todas as decisões de devemos avaliar as opções, e colocarmos em prática as estratégias para gerenciar o risco também é parte da equação.

Quer saber mais?

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-transformar-o-erro-em-aprendizagem,5e39ed7a8fb56810VgnVCM1000001b00320aRCRD

Livro: Mindset – A nova psicologia do sucesso por Carol Dweck

Pilha no Brinquedo #7: Flywheel – A roda de tração

 

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