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Sua marca sobreviverá à era da inteligência artificial?

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Opinião

Sua marca sobreviverá à era da inteligência artificial?

Esta é uma nova versão de um de um problema já conhecido dos profissionais de marketing, ou seja, as marcas que não se tornam relevantes e importantes para seu público vão sumir mais e mais


24 de março de 2025 - 16h00

As marcas estão em uma corrida para se manterem relevantes. A inteligência artificial (IA) está ressignificando não somente a forma como consumimos informação, mas principalmente como tomamos nossas decisões. Nós mudamos.

Se antes quando buscávamos alguma informação, fazíamos uma pesquisa e os mecanismos de busca nos traziam diversas opções e visões diferentes do mesmo assunto, agora, a inteligência artificial nos poupa o trabalho, inclusive de formar a nossa própria opinião.

Se antes para escolher um produto a decisão passava pelo peso da marca, hoje, em muitas categorias, isso já não importa tanto. Você precisa de uma pilha para o seu controle remoto? Tudo bem, é só perguntar para a IA qual é aquela que dura mais e custa menos. E a marca? Ah, se a IA escolher a melhor opção, talvez ninguém realmente se importe se o produto é da marca X ou Y. Se a IA nos der essa resposta de forma rápida e precisa, por que perder tempo comparando?

A IA entende contexto, intenção e até sentimento. Se antes as marcas se estapeavam para estar na primeira página dos resultados, empilhando palavras-chave e fazendo link building, agora é um teste de sobrevivência e a IA está no centro desse jogo escolhendo uma única resposta para atender à nossa necessidade. Se sua marca não for forte o suficiente para o seu cliente realmente querer você, são grandes as chances de que sua marca desapareça, sem que ninguém perceba. Talvez essa seja uma nova fase de um problema já conhecido. As marcas que não se tornam relevantes e importantes para seu público vão sumir mais e mais. Quem se apoia apenas na comoditização pode perder espaço para soluções mais eficientes e diretas.

Ou sua marca sobrevive à competitividade de ser a melhor solução de forma racional, ou precisa entregar um valor real, experiência única e conexão genuína que vá além da lógica para conectar com o lado emocional do consumidor.

E para quem ainda acha que é possível esperar e ver no que dá, um aviso: o tempo está correndo. Somente vai sobreviver quem entender essa nova regra do jogo. E a sua marca? Sobreviverá à era da inteligência artificial?

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