#TodasAsRealidades
Quantas mais precisamos além da nossa própria?
Quantas mais precisamos além da nossa própria?
Não falamos de tecnologia, ou melhor, falamos pouco de tecnologia, pois isso é o que mais se ouve quando procuramos saber de realidades alternativas. Mas, é bom parar um tempo para refletir sobre o que está acontecendo nesse campo da imersão.
Interessante pensar em desafios de produção que ainda existem. E isso dialoga em contraste com o que escrevi sobre estratégias de vídeo para marketing de performance. Lá, a simplicidade é o diferencial. Aqui, ainda é necessária uma parafernália enorme, tanto para produzir quanto para experimentar o conteúdo. Por exemplo, o som. Como conceber e produzir efeitos sonoros quando não existe frente, atrás, lados? Quando a pessoa pode virar para qualquer lugar a qualquer momento?
E as câmeras: ainda há muito para desenvolver nesse sentido. Hoje, me dei conta de uma coisa curiosa, em uma produção imersiva. Não tem “atrás das câmeras” e isso me leva ao ponto principal da conversa. Muita coisa bacana sendo passada para esse tipo de experiência, mas ainda proporcionalmente pouco conteúdo sendo concebido. Tirando o que os games têm feito, é difícil ver casos onde toda a estrutura narrativa é pensada a partir dessas possibilidades infinitas de interação.
Curiosidade foi o fato desse workshop acontecer em um prédio histórico de Praga, o Koltena, que é algo como “sala das caldeiras”, com uma chaminé enorme. Esse lugar servia para fornecer energia para todo o bairro de Karlín, que agora está num momento de renovação na cidade. É a conexão inevitável entre passado e futuro. Novas realidades como fonte de energia de novas histórias. #EngagePrague
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