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Tecnologia local garante à Elo agilidade e flexibilidade de adaptação
Ferramentas antifraude pensadas para o mercado nacional e plataformas tecnológicas proprietárias trazem velocidade e diferencial competitivo à companhia
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Ferramentas antifraude pensadas para o mercado nacional e plataformas tecnológicas proprietárias trazem velocidade e diferencial competitivo à companhia
De quatro a seis segundos. Este é o tempo que a Elo tem para autorizar uma compra com cartão, em um universo de 20 milhões de transações por dia. Por trás de cada uma delas, existe um imenso trabalho para entregar a melhor experiência pautada em tecnologia, inovação e proteção de dados. A velocidade de mudanças no mercado de pagamentos, especialmente ao longo dos meses de pandemia, reforçou ainda mais a estratégia da empresa brasileira de desenvolver soluções locais e com flexibilidade de adaptação, garantindo agilidade, segurança e inovação a todo o seu ecossistema de pagamentos.
A criação de um hub antifraude e a atuação da companhia com uma plataforma própria de processamento de transações são dois exemplos de como a Elo vem investindo constantemente em oferecer aos seus parceiros de negócios serviços pensados para o mercado brasileiro, já que a empresa tem a sua origem em solo nacional. Para o consumidor final, esse tipo de aporte em tecnologia e customização não é visto a olho nu, mas é percebido numa experiência de uso positiva, com mais velocidade e fluidez na concretização de uma compra e sem problemas com fraudes.
Diferentemente de outras gigantes do setor, que utilizam plataformas e ferramentas globais, a Elo aposta em soluções locais como um diferencial competitivo. “Quando existe uma necessidade do mercado, conseguimos nos adaptar mais rápido do que outras empresas”, diz a diretora de operações da Elo, Vilma Lorey. Carlos Wako, diretor de tecnologia da informação, concorda. “Sem o domínio pleno das aplicações que sustentam o nosso core business, a companhia perderia agilidade para reposicionar os seus negócios num mercado em ritmo acelerado de transformação. Além disso, soluções tecnológicas padrão engessariam a capacidade de adaptação às novas forças de mercado que estão surgindo a todo momento”, diz o executivo.
Hub antifraude
O crescimento do e-commerce nos últimos meses, por exemplo, deixou ainda mais evidente a importância das ferramentas de segurança on-line. Neste cenário, a solução antifraude de onboarding digital da Elo ganhou relevância. “Hoje, tudo é feito pelo celular. Ao realizar um processo de onboarding digital, com checagem e validação das informações, dificilmente um fraudador passará”, diz Vilma, ao explicar que o produto atua com reconhecimento facial, como biometria, face match, entre outras funcionalidades.
Recentemente, em uma consultoria – serviço também oferecido pela empresa –, a Elo rodou uma das funcionalidades de onboarding em um parceiro com problemas de segurança no cadastro digital e detectou que haveria uma redução de 65% da fraude caso a empresa tivesse contratado apenas essa ferramenta. “Hoje, o fraudador é muito técnico. A solução não o deixaria entrar no ecossistema”, comenta a diretora.
Esse produto se junta a outros sete, desenvolvidos para diferentes áreas e operações de pagamento, e que contemplam tecnologias como inteligência artificial e machine learning para detectar as fraudes com mais precisão. Uma das soluções que mais gera valor para os parceiros de negócios, segundo Vilma, é um orquestrador que combina diferentes ferramentas para prevenir e detectar atividades fraudulentas. “A ideia é ter um custo baixo e uma assertividade alta.
Existem empresas que oferecem isso, mas não com a complexidade dos produtos que colocamos juntos”, avalia a executiva. Desta forma, a Elo busca antecipar cenários de risco que envolvem o ecossistema de pagamentos, começando pelo consumidor e chegando até o estabelecimento. Atualmente, a empresa está indo além da área de cartões, com a venda de ferramentas para serem usadas na prevenção de fraudes no PIX ou em marketplaces. “De uma forma geral, entendemos as tendências e apresentamos novos produtos e serviços. Com a metodologia ágil, conseguimos trabalhar de forma muito rápida, atendendo aos nossos parceiros diretos e agora os indiretos também”, explica Vilma Lorey.
Agilidade e propriedade
A agilidade também norteia a área de tecnologia de informação, que tem como meta atuar, cada vez mais, com soluções tecnológicas próprias e flexíveis. O desenvolvimento em 18 dias de um projeto de pagamento via QR Code para a Caixa Econômica Federal no início da pandemia, por exemplo, só foi possível porque a Elo tinha a tecnologia dentro de casa. Um outro caso que é referência para a empresa é o da plataforma local de processamento transacional.
Enquanto o mercado usa suas ferramentas globais, a Elo trabalha com uma própria, desenvolvida há quatro anos. “Em meio a toda essa dinâmica de negócio num setor em ritmo acelerado de transformação, é inconcebível considerar a hipótese de não ter a própria solução tecnológica. Somente com uma estrutura própria de TI e total domínio sobre os códigos fonte das aplicações que sustentam o nosso core business seria possível reunir condições mínimas para competir com dois grandes players globais”, avalia Carlos Wako.
TI e segurança são estratégicas para o negócio
Atualmente, a Elo extrapola o trabalho de bandeira para se encaixar no perfil de empresa de tecnologia, o que reforça ainda mais o papel estratégico das iniciativas de TI e de prevenção de fraudes na companhia. A cultura ágil implantada nos últimos anos é uma grande impulsionadora da inovação, colaboração e da velocidade na organização, incluindo as duas áreas.
O diretor de tecnologia de informação da Elo, Carlos Wako conta que, com exceção da parte de consultoria, todo produto da companhia passa por TI. Há também, trimestralmente, um conjunto de novas entregas dentro da metodologia ágil, somando 28 squads.
“Além disso, ficamos continuamente reconstruindo boa parte das plataformas da empresa, adotando tecnologias que vão trazer diferenciais competitivos, seja no aspecto de custo, no de time to market, ou no de flexibilidade do que necessita de mudança, conforme o cenário se transforma”, afirma Wako. Para dar conta de toda essa demanda, o time de TI soma 450 colaboradores entre internos e terceirizados. “É preciso ter velocidade, mas também muita qualidade”, diz o diretor.
Na área de prevenção de fraudes, a cultura ágil gera, com frequência, ideias de produtos e serviços. “A partir daí temos dois modelos de trabalho: podemos trazer uma startup para a empresa ou então desenvolver a ferramenta dentro de casa”, afirma a diretora de operações, Vilma Lorey. A executiva sinaliza como tendência neste segmento os novos mercados que começam a ser desbravados pela Elo e a solução de onboarding digital.
*Crédito da imagem do topo: shutterstock
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