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Embalagem de papel torna-se ferramenta de comunicação
Avanço da digitalização e busca por sustentabilidade transformam os pacotes em vetores de comunicação e de valor para as marcas
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Avanço da digitalização e busca por sustentabilidade transformam os pacotes em vetores de comunicação e de valor para as marcas
De simples caixas marrons, idênticas entre si, a soluções atraentes, sustentáveis e economicamente viáveis, as embalagens de papel evoluíram nos últimos anos. Os pacotes tornaram-se ferramentas de comunicação e de valor agregado às marcas, impulsionadas pela digitalização e tecnologias avançadas, como inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT).
A impressão digital moderna, por exemplo, possibilita personalização e produção de pequenas tiragens com alta qualidade, abrindo caminho para designs únicos e campanhas promocionais direcionadas. A realidade aumentada (RA), por sua vez, adiciona um elemento interativo às embalagens, enquanto os QR Codes facilitam o acesso a informações adicionais. A inovação também avança no desenvolvimento de materiais mais resistentes, capazes de suportar umidade, peso e impactos.
No passado, a embalagem chegava a ser vista como um mal necessário, diz o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., presidente-executivo da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Uma conjunção de fatores fez seu valor agregado explodir: o papel é o substituto natural de materiais de origem fóssil; novos setores econômicos cresceram, como delivery e e-commerce; e o DNA de inovação da indústria de base florestal brasileira ajudou a acelerar as novidades.
“Estamos descomoditizando esse tipo de embalagem, que agora faz parte do valor que o consumidor percebe ao adquirir um produto”, diz o executivo, citando a adoção do papel como capaz de chancelar a marca como moderna, sustentável e inovadora. “De um lado, o conjunto de valores atingidos é visual. De outro, é conceitual. As possibilidades gráficas e de design são infinitas. Ao mesmo tempo, a marca mostra que é aliada da descarbonização. O movimento acaba valorizando a marca em si”, adiciona.
“O crescimento do e-commerce e do delivery, impulsionado pela pandemia, seja alimentos ou vários itens transportados em caixas e sacolas de papelão. Isso desafiou as marcas a inovarem seus negócios”, afirma Lindomar Lima – Diretor de Negócio Embalagem da Irani. As embalagens de papelão ondulado representam 80% do total usado no comércio eletrônico, segundo levantamento produzido por Smithers, Neotrust e BTG Pactual.
Junto disso, uma das alavancas de desenvolvimento do setor de embalagens de papel foi o avanço da demanda do consumidor por produtos ambientalmente corretos. A Klabin, por exemplo, está aprimorando o uso de tecnologia para desenvolver embalagens impermeáveis e com propriedades antivirais e biobarreiras. “O objetivo é proporcionar mais sustentabilidade à cadeia de valor, desde a origem da matéria-prima, em florestas 100% plantadas e certificadas, até o pós-consumo da solução, que integra uma cadeia de reciclagem bem estabelecida no Brasil”, explica Douglas Dalmasi, diretor da área de embalagens da Klabin.
As embalagens de papel oferecem uma série de benefícios estratégicos para as marcas, destaca Diego Araújo, gerente comercial do Grupo Mazurky. Investir nesse formato pode ser um diferencial competitivo significativo e um componente-chave na estratégia de engajamento com o cliente, uma vez que ajuda as empresas a se destacarem em um mercado cada vez mais voltado para práticas ecologicamente responsáveis.
“Além da oportunidade de personalização e comunicação direta com o consumidor, são ecologicamente corretas, um atributo que não apenas atrai novos clientes como também fortalece a fidelidade dos já existentes”, observa Diego Araújo, gerente comercial do Grupo Mazurky. “Sustentabilidade virou um posicionamento frente ao consumidor. Hoje, o mundo caminha em busca de soluções que possam contribuir com o meio ambiente, e as inovações conectadas a esse direcionamento são as que mais despertam atenção”, adiciona Lindomar Lima, diretor do negócio embalagem da Irani.
No Brasil, 100% das fibras virgens utilizadas no papel vem de fonte renovável e sustentável, ou seja, de árvores que foram plantadas, colhidas e replantadas para este fim. As companhias que cultivam árvores para fins industriais também conservam áreas de mata nativa. Além disso, a taxa de reciclabilidade das embalagens de papel é de 76%, uma das mais altas do mundo. Segundo a associação, até setembro de 2024, o segmento registrou recordes de pedidos em todos os meses do ano. No primeiro semestre, o setor de papel cartão, responsável pela produção de embalagens que chegam ao consumidor no mercado, apresentou um crescimento de 11,1%, em comparação ao mesmo período de 2023.
Marcas apostam em tecnologia renovável e inovadora
Embalagens de papel fomentam economia circular e reduzem impacto ambiental
Do PDV ao unboxing
A área de marketing da Curaprox queria embalagens atraentes para seus clientes de e-commerce, além de displays de ponto de venda (PDV) mais coloridos, leves e sustentáveis. A Mazurky desenvolveu caixas impressas com cores vibrantes e mensagens motivacionais, que aprimoram o unboxing e a experiência do consumidor, além de displays de papelão ondulado para PDVs.
Mesinhas e cadeiras para eventos
Para shows e eventos, a Mazurky produziu mobiliário 100% reciclável, que inclui mesinha box com 85 centímetros de altura e capacidade de suportar até 20 quilos, fabricada em chapa de papelão ondulado, matéria-prima de fonte renovável e compostável. A impressão digital UV na superfície do tampo mantém sua integridade mesmo em contato com líquidos, além de permitir customização.
Mais eficiência logística
Visando ampliar as vendas internacionais de seus produtos, uma marca brasileira de panetones buscava uma embalagem funcional, segura e com otimização de paletização. A solução criada pela Irani, que tem design inovador e alta qualidade de impressão, foi feita de matéria-prima reciclada e segue o conceito shelf ready packaging, em que o produto sai da fábrica pronto para ir à prateleira nos PDVs.
Menos impacto ambiental
A embalagem dos sabonetes veganos Flor de Ypê tornou-se case de sustentabilidade por ser elaborada com 100% papel FineKraft, propriedades fungicidas, sem o uso do plástico em sua composição. Com papel produzido pela Irani, a embalagem foi desenvolvida pela Gualapack Brasil e representa a preocupação das empresas em desenvolver soluções com foco na sustentabilidade e em práticas importantes, como a economia circular.
Fomento à economia circular
Em parceria com a Tuicial e o iFood, a Klabin lançou uma linha de embalagens sustentáveis e biodegradáveis, utilizando papel proveniente de manejo florestal responsável. Com barreira anti-gordura à base de água, ofereceu resistência e segurança alimentar. Alinhado à economia circular, o projeto visou reduzir o impacto ambiental.
Facilitando a reciclagem
Para a linha de vernizes à base de água da Suvinil, a Klabin desenvolveu uma bag in box, com papel composto por matéria-prima de fonte renovável e reciclável. Em seu interior, a caixa tem uma bag para segurar o verniz, que pode ser removida após o término do produto, tornando simples a reciclagem do papelão ondulado e facilitando a triagem nas cooperativas recicladoras.
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