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Iniciativa Latina usa Big Data e IA na luta contra a Covid-19

Ação voluntária da organização apoiada pela Logan aumentou adesão de grupos de risco ao isolamento social por meio de mensagens de alerta

Big Data, inteligência artificial, geolocalização e muitas doses de solidariedade são as armas da organização “Iniciativa Latina” para lutar contra a Covid-19. Liderada pela Logan, empresa de mídia, marketing e desenvolvimento de soluções para mobile, a iniciativa quer gerar sinergias com instituições, governos e empresas da América Latina e Europa primeiramente para conscientizar as pessoas da importância do distanciamento social e, depois, para apoiar a reconstrução de suas capacidades produtivas.

Para essa primeira etapa, a Logan disponibilizou seus serviços de Big Data e alcance de mídia para 27 governos federais, estaduais e municipais da América Latina interessados em gerar alertas para a população sobre a necessidade de intensificar o isolamento social. “Adaptamos nossas tecnologias e nossa plataforma de geolocalização, normalmente usada para monitorar pontos de vendas e fazer atribuição de visitas, para trabalhar no controle do Covid-19”, afirma Francesco Simeone, CGO Latam e diretor geral da Logan no Brasil. “Temos de fazer a nossa parte”, acredita.

E foi o que aconteceu. A primeira campanha de conscientização da Iniciativa Latina começou em 6 de abril. Participaram dela a Presidência do México, a Prefeitura de Curitiba e a Presidência da Argentina. Depois, somaram-se a elas outros 24 participantes – entre eles Prefeitura de Salvador, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo do Estado de Guanajuato, no México, Governo Federal da Guatemala e Petro Peru.

Tecnologia na luta contra o novo coronavírus
De forma geral, a ação foi dividida em três fases. Primeiro, identificou categorias e comportamentos de risco por meio do Big Data. Depois, enviou mensagens de alerta e conscientização. Por fim, avaliou resultados e atribuições.
Para isso, a Logan utilizou sua plataforma Real World, ferramenta de geo-localização que permite conhecer o comportamento de grupos de usuários mobile, e consequentemente, analisar o perfil de consumo desses grupos de pessoas de forma anônima. Originalmente, a ferramenta foi desenvolvida para interagir com consumidores pelo mobile e identificar suas visitas a pontos de vendas.

Em tempos de Covid-19, no entanto, o monitoramento da geolocalização dos usuários foi utilizado para identificar comportamentos de risco e grupos de risco. Para ter uma base histórica de comparação, a ação começou a monitorar os movimentos da população de cada micro zona nas semanas anteriores ao disparo de mensagens.

Mensagens personalizadas para gerar impacto
O target da ação e as mensagens, enviadas por meio de texto ou vídeo, eram definidos pelos governos e as agencias participantes da ação da Iniciativa Latina. De forma geral, os habitantes mais vulneráveis de cada micro zona receberam uma mensagem com recomendações de distanciamento social durante a quarentena. Alguns governos enviaram vídeos que os usuários podiam compartilhar facilmente. Outros usaram notificações geolocalizadas em pontos específicos, como bairros com altos índices de mobilidade. O governo federal do México, por exemplo, viabilizou uma triagem virtual, em que o usuário interagia com um banner para verificar se havia probabilidade de ele estar infectado pelo vírus.

Aqui no Brasil, foram realizadas três campanhas focadas no grupo de pessoas com mais de 60 anos, que, além de ser o grupo de alto risco para o Covid-19, era também em muitos casos o grupo mais resistente ao isolamento social. Pela geolocalização do smartphone, a Logan identificava os bairros em que mais pessoas dessa idade se afastavam da residência para enviar comunicações. “As mensagens eram focadas nas áreas em que observávamos uma disciplina menor entre as pessoas”, afirma o executivo. “A grande diferença do serviço prestado pela Logan é que ele foi além da disponibilização das informações”, diz Simeone. “Nós fizemos o alerta chegar aos membros das comunidades aonde estava-se correndo maior risco.”

Mudança de comportamento faz iniciativa contar vidas
Depois dos disparos de mensagens, a campanha entrou em sua terceira fase, de atribuição e validação. “Foi quando monitoramos o comportamento de um grupo de controle para avaliar efetividade que a ação estava gerando”, explica Simeone.

Em pouco mais de um mês, a ação impactou mais de 8 milhões de pessoas na América Latina com mensagens de sensibilização e reminders de quarentena. O mais interessante, no entanto, é que 21% dos impactados – nada menos que 1,68 milhão de pessoas, mais de 600.000 só no Brasil – mudaram sua atitude em relação ao isolamento social durante o período da campanha. Além disso, os dados indicaram que o grupo impactado passou a ter em média 37% mais adesão ao distanciamento do que outros habitantes das suas microrregiões que não foram impactados pela campanha.

Nesta fase, a Logan também utilizou seu Lift de Consciência, métrica que identifica a variação de comportamento do grupo de pessoas que são expostas a campanhas de conscientização. Monitorando quantitativa e qualitativamente a mudança de comportamento de um grupo de controle, a empresa conseguiu atribuir um resultado mais claro à efetividade da ação, filtrando os efeitos orgânicos da mudança de hábito. “O resultado do teste a/b foi que o grupo de controle teve, em média, 37% mais pessoas que melhoraram seus hábitos, respeitando as regras de quarentena, em comparação com o grupo que não havia sido impactado pelas mensagens”, afirma Simeone.

Como sempre faz questão de ressaltar, também nesta campanha de conscientização a Logan utilizou dados sem violar a privacidade dos usuários – e também sem qualquer traço de censura. “Ao utilizar inteligência de dados de forma absolutamente coerente, nossas ações conseguiram gerar sensibilização e alcançar resultados comprovados”, comemora o executivo.

Simeone considera que se pelo menos uma pessoa por dia deixou de sair de casa e se infectar depois de ser impactada pelo alerta da Logan a empresa alcançou seu objetivo. Com isso, a Iniciativa Latina está contando vidas – e não óbitos, como a maior parte do mundo. “Não desejo a ninguém o que a Itália passou. Espero que aqui, deste lado do oceano, a gente saiba aproveitar essa máquina do tempo da pandemia para agir melhor”, diz o executivo italiano. #AndràTuttoBene (é o que todos esperamos).

E vale lembrar que as próximas etapas da Iniciativa Latina, que serão o apoio à reconstrução de capacidade produtiva da região e às campanhas com propósitos de utilidade pública, estão abertas a todos que queiram participar. Para saber mais visite iniciativalatina.org.


29 de maio de 2020 - 17h35

Big Data, inteligência artificial, geolocalização e muitas doses de solidariedade são as armas da organização “Iniciativa Latina” para lutar contra a Covid-19. Liderada pela Logan, empresa de mídia, marketing e desenvolvimento de soluções para mobile, a iniciativa quer gerar sinergias com instituições, governos e empresas da América Latina e Europa primeiramente para conscientizar as pessoas da importância do distanciamento social e, depois, para apoiar a reconstrução de suas capacidades produtivas.

Para essa primeira etapa, a Logan disponibilizou seus serviços de Big Data e alcance de mídia para 27 governos federais, estaduais e municipais da América Latina interessados em gerar alertas para a população sobre a necessidade de intensificar o isolamento social. “Adaptamos nossas tecnologias e nossa plataforma de geolocalização, normalmente usada para monitorar pontos de vendas e fazer atribuição de visitas, para trabalhar no controle do Covid-19”, afirma Francesco Simeone, CGO Latam e diretor geral da Logan no Brasil. “Temos de fazer a nossa parte”, acredita.

E foi o que aconteceu. A primeira campanha de conscientização da Iniciativa Latina começou em 6 de abril. Participaram dela a Presidência do México, a Prefeitura de Curitiba e a Presidência da Argentina. Depois, somaram-se a elas outros 24 participantes – entre eles Prefeitura de Salvador, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo do Estado de Guanajuato, no México, Governo Federal da Guatemala e Petro Peru.

Tecnologia na luta contra o novo coronavírus
De forma geral, a ação foi dividida em três fases. Primeiro, identificou categorias e comportamentos de risco por meio do Big Data. Depois, enviou mensagens de alerta e conscientização. Por fim, avaliou resultados e atribuições.
Para isso, a Logan utilizou sua plataforma Real World, ferramenta de geo-localização que permite conhecer o comportamento de grupos de usuários mobile, e consequentemente, analisar o perfil de consumo desses grupos de pessoas de forma anônima. Originalmente, a ferramenta foi desenvolvida para interagir com consumidores pelo mobile e identificar suas visitas a pontos de vendas.

Em tempos de Covid-19, no entanto, o monitoramento da geolocalização dos usuários foi utilizado para identificar comportamentos de risco e grupos de risco. Para ter uma base histórica de comparação, a ação começou a monitorar os movimentos da população de cada micro zona nas semanas anteriores ao disparo de mensagens.

Mensagens personalizadas para gerar impacto
O target da ação e as mensagens, enviadas por meio de texto ou vídeo, eram definidos pelos governos e as agencias participantes da ação da Iniciativa Latina. De forma geral, os habitantes mais vulneráveis de cada micro zona receberam uma mensagem com recomendações de distanciamento social durante a quarentena. Alguns governos enviaram vídeos que os usuários podiam compartilhar facilmente. Outros usaram notificações geolocalizadas em pontos específicos, como bairros com altos índices de mobilidade. O governo federal do México, por exemplo, viabilizou uma triagem virtual, em que o usuário interagia com um banner para verificar se havia probabilidade de ele estar infectado pelo vírus.

Aqui no Brasil, foram realizadas três campanhas focadas no grupo de pessoas com mais de 60 anos, que, além de ser o grupo de alto risco para o Covid-19, era também em muitos casos o grupo mais resistente ao isolamento social. Pela geolocalização do smartphone, a Logan identificava os bairros em que mais pessoas dessa idade se afastavam da residência para enviar comunicações. “As mensagens eram focadas nas áreas em que observávamos uma disciplina menor entre as pessoas”, afirma o executivo. “A grande diferença do serviço prestado pela Logan é que ele foi além da disponibilização das informações”, diz Simeone. “Nós fizemos o alerta chegar aos membros das comunidades aonde estava-se correndo maior risco.”

Mudança de comportamento faz iniciativa contar vidas
Depois dos disparos de mensagens, a campanha entrou em sua terceira fase, de atribuição e validação. “Foi quando monitoramos o comportamento de um grupo de controle para avaliar efetividade que a ação estava gerando”, explica Simeone.

Em pouco mais de um mês, a ação impactou mais de 8 milhões de pessoas na América Latina com mensagens de sensibilização e reminders de quarentena. O mais interessante, no entanto, é que 21% dos impactados – nada menos que 1,68 milhão de pessoas, mais de 600.000 só no Brasil – mudaram sua atitude em relação ao isolamento social durante o período da campanha. Além disso, os dados indicaram que o grupo impactado passou a ter em média 37% mais adesão ao distanciamento do que outros habitantes das suas microrregiões que não foram impactados pela campanha.

Nesta fase, a Logan também utilizou seu Lift de Consciência, métrica que identifica a variação de comportamento do grupo de pessoas que são expostas a campanhas de conscientização. Monitorando quantitativa e qualitativamente a mudança de comportamento de um grupo de controle, a empresa conseguiu atribuir um resultado mais claro à efetividade da ação, filtrando os efeitos orgânicos da mudança de hábito. “O resultado do teste a/b foi que o grupo de controle teve, em média, 37% mais pessoas que melhoraram seus hábitos, respeitando as regras de quarentena, em comparação com o grupo que não havia sido impactado pelas mensagens”, afirma Simeone.

Como sempre faz questão de ressaltar, também nesta campanha de conscientização a Logan utilizou dados sem violar a privacidade dos usuários – e também sem qualquer traço de censura. “Ao utilizar inteligência de dados de forma absolutamente coerente, nossas ações conseguiram gerar sensibilização e alcançar resultados comprovados”, comemora o executivo.

Simeone considera que se pelo menos uma pessoa por dia deixou de sair de casa e se infectar depois de ser impactada pelo alerta da Logan a empresa alcançou seu objetivo. Com isso, a Iniciativa Latina está contando vidas – e não óbitos, como a maior parte do mundo. “Não desejo a ninguém o que a Itália passou. Espero que aqui, deste lado do oceano, a gente saiba aproveitar essa máquina do tempo da pandemia para agir melhor”, diz o executivo italiano. #AndràTuttoBene (é o que todos esperamos).

E vale lembrar que as próximas etapas da Iniciativa Latina, que serão o apoio à reconstrução de capacidade produtiva da região e às campanhas com propósitos de utilidade pública, estão abertas a todos que queiram participar. Para saber mais visite iniciativalatina.org.

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