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Caminhos acessíveis para novas lideranças
Com as mulheres no centro da estratégia de diversidade, unidade brasileira da Mondelēz prioriza a meta de ter mais talentos negros como gestores e executivos
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Com as mulheres no centro da estratégia de diversidade, unidade brasileira da Mondelēz prioriza a meta de ter mais talentos negros como gestores e executivos
A fim de impulsionar a interseccionalidade, a Mondelēz — detentora de marcas como Oreo, Bis, Lacta, Halls, Trident, Tang e Club Social — investe em programas de entrada afirmativos, como jovem aprendiz, estágio e aceleração de carreira, que proporcionam oportunidades para que talentos sejam reconhecidos e se desenvolvam. Até 2030, a meta é ter 50% de profissionais negros em posições administrativas e 30% na liderança sênior.
As iniciativas ajudam a transformar o mercado de trabalho, oferecendo caminhos acessíveis para que as pessoas sejam atraídas para ingressar na empresa e possam crescer em suas carreiras, aponta Emanuela Santana, coordenadora de recrutamento e seleção da companhia.
Há três anos na Mondelēz Brasil, Beatriz Felipe, gerente de plataformas nacionais do tradicional trade e uma das líderes negras da empresa, faz parte da segunda turma do programa de aceleração Mondelíderes. Com vagas afirmativas para talentos pretos e pardos, a iniciativa planeja formar os próximos líderes da companhia via cursos e mentorias com executivos. “Como Mondelíder, mergulho profundamente em áreas da companhia que eu não tinha muito acesso, além de criar conexões e desenvolver projetos multidisciplinares de alto impacto, sempre com foco em construir competências para o que chamamos aqui de líder do futuro”, diz.
Beatriz começou a atuar na Mondelēz Brasil em 2020, durante a pandemia do Covid-19, como coordenadora de trade marketing. Após dois anos, concorreu internamente a uma vaga de gerência em plataformas nacionais do tradicional trade. Conquistou a posição e passou a integrar o grupo de mulheres negras na liderança. “Na Mondelēz Brasil, a mulher negra encontra menos obstáculos para o sucesso. Isso faz toda diferença para que possamos pavimentar o caminho para as próximas gerações, criando um ambiente cada vez mais inclusivo, diverso e receptivo”, explica.
Nos últimos dois anos, houve o crescimento de 3% de profissionais negras na liderança da Mondelēz Brasil. Atualmente, 52% das posições de líderes são ocupadas por mulheres. “As metas desafiadoras promovem a diversidade na empresa. Ao estabelecer e cobrar o cumprimento delas, a companhia reforça o compromisso com a representatividade e a equidade de oportunidades. A ascensão das mulheres negras traz perspectivas únicas e enriquece o ambiente de trabalho, fortalecendo a empresa de forma orgânica. Essas ações são fundamentais para ampliar a diversidade e promover uma cultura inclusiva”, avalia a gerente.
Além dos processos de entrada afirmativos, a empresa promove outras iniciativas, como rodas de conversa com palestrantes e colaboradores para ampliar o debate sobre a igualdade racial e o comitê Genus, com ações de inclusão e equidade étnico-racial em todas as localidades da empresa. “Buscamos criar um ambiente inclusivo e acolhedor, no qual as mulheres tenham a oportunidade de entrar e prosperar profissionalmente. Estamos comprometidos em impulsionar a diversidade e a equidade de gênero em nossa empresa, promovendo um futuro mais inclusivo e igualitário”, reforça Emanuela Santana, coordenadora de recrutamento e seleção e líder do Comitê Gênus da companhia.
Recentemente, a Mondelēz Brasil lançou um programa de mentoria em parceria com Mulheres no Comando e Instituto Indentidades do Brasil (ID_BR), com foco em profissionais negras, além de realizar uma semana ágil com um time diverso 100% dedicado a encontrar soluções para acelerar o aumento da representatividade de pessoas negras em posições de liderança. A Mondelēz Brasil também é uma das fundadoras do Movimento pela Equidade Racial (Mover), que soma quase 50 companhias que atuam com o compromisso de combater a desigualdade racial (saiba mais no box).
“A companhia destaca-se pela sua disposição em compartilhar suas iniciativas com outras organizações, servindo de exemplo, ensinando e divulgando práticas. Esse compromisso vai além do seu impacto direto, inspirando até mesmo empresas menores que não possuem verba para dedicar uma equipe de recursos humanos exclusiva à diversidade, mas que desejam trilhar o caminho da inclusão”, afirma Beatriz Felipe.
União de empresas para o combate ao racismo
Movimento pela Equidade Racial (Mover) soma quase 50 companhias, que atuam com o compromisso de combater a desigualdade racial
Em três anos de atuação do Movimento pela Equidade Racial (Mover), a quantidade de empresas participantes da iniciativa mais do que triplicou, passando de 13 para 49. Essas companhias, que juntas empregam 1,5 milhão de pessoas, trabalham no combate ao racismo e têm como um de seus compromissos criar dez mil vagas de liderança pretas e pardas, até 2030. A Mondelēz Brasil foi uma das fundadoras do movimento.
“O papel corporativo do Mover é contratar e desenvolver fornecedores e colaboradores para que possam ocupar posições de liderança. Reconhecemos a importância de investir na formação e capacitação de pessoas pretas e pardas e sabemos que as empresas, individualmente, têm um impacto limitado. Mas, quando atuamos em conjunto, podemos alcançar resultados muito mais expressivos”, diz a coordenadora de recrutamento e seleção e líder do Comitê Gênus da Mondelēz Brasil, Emanuela Santana.
Cada empresa envolvida no Mover investe em iniciativas afirmativas. Na Mondelēz Brasil, por exemplo, explica a coordenadora de recrutamento e seleção, é garantido o letramento racial para 100% da liderança. “Estabelecemos metas compartilhadas e implementamos uma governança com objetivos e processos sólidos”, afirma.
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