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Interseccionalidade coloca mulheres negras na liderança
Mondelēz Brasil desenvolve programa para novos líderes, com 100% das vagas destinadas para pessoas pretas e pardas
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Mondelēz Brasil desenvolve programa para novos líderes, com 100% das vagas destinadas para pessoas pretas e pardas
Ao longo de sua trajetória profissional, a jornalista Mayara Oliveira sempre almejou por um ambiente em que o seu trabalho contribuísse para que mulheres negras como ela tivessem oportunidades, fossem valorizadas e ouvidas. Foi na Mondelēz Brasil — líder de snacks e detentora das marcas Oreo, Bis, Lacta, Halls, Trident, Tang, Club Social, entre outras — que a executiva amplificou sua voz para ajudar no combate das desigualdades no meio corporativo e constatou que a sua história, pautada em suas raízes e ancestralidade, acrescenta valor à empresa.
Atualmente, 52% dos cargos de liderança da companhia são ocupados por mulheres. Agora, a meta é aumentar a interseccionalidade com mais profissionais pretas nestas posições. Mayara é uma das representantes do movimento. “Tenho muito orgulho em trabalhar em uma empresa diversa, que respeita as diferenças e busca atingir a equidade entre os colaboradores e ainda mais entre as mulheres negras, periféricas e diversas”, diz a analista sênior de comunicação externa da Mondelēz Brasil.
Ela comanda o Genus, um comitê em parceria com a área de Recursos Humanos, que visa promover a diversidade étnico-racial na organização (leia mais no box). Hoje, 40% dos trabalhadores da companhia no Brasil são pretos e pardos, sendo que 10% ocupam funções de líderes. O objetivo é chegar a 13% até o fim deste ano, com foco especialmente nas mulheres. “Queremos que elas estejam na liderança, sejam vistas em altos patamares e inspirem outras profissionais”, afirma Mayara.
Para estimular o senso de pertencimento e acolhimento das colaboradoras negras, a Mondelēz Brasil conduz iniciativas de educação, treinamentos e mentorias específicas para o crescimento e a capacitação das mulheres, com respaldo de consultorias especializadas e do comitê de diversidade, equidade e inclusão (DE&I) da empresa.
Programa de liderança
Uma das iniciativas para estimular o aumento da interseccionalidade envolveu o lançamento de um programa de atração e desenvolvimento de futuras lideranças com vagas destinadas a pessoas pretas e pardas. A ação busca formar os próximos líderes da companhia por meio de um projeto de aceleração de 20 meses. O programa
Mondelíderes estimula o desenvolvimento de carreira e a capacitação via cursos e mentorias com executivos da empresa.
A organização trabalha com o apoio de consultorias especializadas, como a We Connect, uma rede mundial de conexão entre empresas lideradas por mulheres, e do Instituto Identidades do Brasil (IDBR) nas iniciativas de diversidade e de conscientização dos colaboradores.
Letramento racial
“Acreditamos que o desenvolvimento e letramento dos nossos colegas é um passo muito importante para combater o racismo e o sexismo. A escuta e o acolhimento também fazem parte do dia a dia, seja nos encontros do comitê ou nas ações feitas pelo programa de mentoria que pertence à plataforma global de voluntariado Changemakers”, reforça Mayara. A executiva explica que a companhia investe na conscientização massiva de todos que fazem parte do negócio, com metas definidas e compartilhadas, além de uma governança com objetivos e processos claros.
As mentorias e as ativações realizadas pelo comitê de diversidade, equidade e inclusão visam o letramento racial, o empoderamento étnico e o combate ao racismo estrutural, “porque acreditamos que a educação e a compreensão são primordiais para o combate ao racismo e à discriminação. A intenção é trabalhar o tema racial para mudar o ambiente interno e, consequentemente, impactar o cenário externo”, diz a analista.
Segundo Mayara, a intenção é trazer para o ambiente interno da companhia a realidade plural e diversa do mercado de trabalho brasileiro, sempre prezando pelo acolhimento e a individualidade.
Combate ao racismo
A Mondelēz Brasil foi uma das fundadoras do Movimento pela Equidade Racial (Mover), no final de 2020, que combate a desigualdade e o racismo no mercado de trabalho. Ao todo, 49 empresas de diferentes setores fazem parte da associação sem fins lucrativos que, entre outras metas, quer criar dez mil posições de liderança para pessoas negras até 2030. As reuniões trimestrais incluem a participação dos CEOs das companhias — entre eles, Liel Miranda, que comanda a Mondelēz Brasil e que presidiu o Mover até o início deste ano. Atualmente, o executivo integra o conselho deliberativo da associação.
“Diversidade, equidade e inclusão são pautas prioritárias na Mondelēz Brasil. Contribuir no âmbito corporativo para uma sociedade mais justa gera impactos positivos”, comenta Mayara Oliveira.
Dentre as atividades ligadas a DE&I, estão: rodas de conversa com funcionários e membros da comunidade; a aplicação de políticas de tolerância zero contra qualquer tipo de discriminação; o treinamento de fornecedores e parceiros; equidade salarial; programas afirmativos para atração de talentos e o banco de talentos exclusivo para mulheres, étnico-racial, pessoas com deficiência (PCDs) e LGBTQIAP+.
Comitê une colaboradores para estimular diversidade étnico-racial
Criado há três anos para fortalecer a diversidade étnico-racial na Mondelēz Brasil, o comitê Genus trabalha com 28 colaboradores, além de mentoras de liderança.
A líder Mayara Oliveira explica que a iniciativa atua em quatro frentes: de liderança, para educar e engajar; de cultura, para reeducar e conscientizar os funcionários; de marcas, para conectar o propósito aos produtos; e de atração de talentos, para fomentar a contratação de pessoas diversas.
“Somos pautados por fazer o certo, de forma que garanta o cuidado, a integração e o crescimento de profissionais negros na companhia”, diz a executiva, que também é analista sênior de comunicação.
A meta é aumentar em três pontos percentuais a presença em posições de liderança neste ano, com foco nas mulheres.
Fornecedores diversos
A companhia também atua para incentivar a cadeia como um todo ao aderir a ações afirmativas e diversas.
O programa Investir com Propósito, por exemplo, busca fornecedores com lideranças de pretos, pardos, pessoas com deficiência, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. A ideia é encontrar parceiros nas localidades em que a empresa tem unidades: Vitória de Santo Antão (PE), Curitiba (PR) e, em breve, São Paulo (SP).
Em 2022, a empreitada recebeu investimento de R$ 500 milhões; e, neste ano, o valor será de R$ 600 milhões. “Por meio dessa iniciativa, promovemos o desenvolvimento social, impulsionamos positivamente a economia local e apoiamos negócios diversos e inclusivos, capacitando-os para serem fornecedores de produtos e serviços da Mondelēz Brasil”, diz Mayara Oliveira.
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