Mídia mobile é a favorita entre os compradores no Brasil

17 de abril de 2023 - 0h00

Nas últimas décadas, o número de empresas que investem em anúncios online cresce continuamente. No Brasil, a publicidade digital registrou, só no primeiro semestre de 2022, um aumento de 12%, em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 14,7 bilhões, segundo a pesquisa “Digital AdSpend Brasil”, da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), em parceria com a Kantar IBOPE Media. Dos valores destinados ao online, seja por conta dos avanços tecnológicos ou das preferências dos usuários, a mídia mobile é uma das protagonistas — de acordo com o “Relatório de Apps Mobile de Compras de 2022”, da Liftoff e TIC Domicílios, 89% da população brasileira possui um celular e 85% consome internet móvel.

Para Silmara Vinha, head of business da OPL Digital, empresa especializada em mídia mobile que, desde 2015, tem como foco a inovação e tecnologia avançada de dados, se o público está no mobile, as marcas também devem estar. “É preciso apropriar-se do comportamento do usuário. A mídia mobile é uma das áreas que mais pode trazer retorno quando falamos de campanhas de marketing, pois é o meio mais consumido no mundo. Se sairmos sem carteira, o amigo paga o almoço. Já se sairmos sem celular, nos sentimos sem roupa, como se algo estivesse faltando”, compara.

Dentre os investimentos do mercado em publicidade digital, o mobile é destaque

A força da publicidade móvel
Para atrair e engajar os consumidores, o mobile marketing — conjunto de estratégias voltadas para divulgação de marcas, produtos e serviços, por meio de dispositivos móveis, geralmente smartphones ou tablets — mostra-se eficiente. Nesse segmento, a mídia mobile, mais especificamente, via comunicações segmentadas e personalizadas ao usuário, permite a potencialização de resultados, o que, afirma Silmara, não é possível em nenhuma outra mídia.

O mercado já está investindo de acordo com esse cenário. Segundo a pesquisa divulgada pelo IAB Brasil, 77% da publicidade digital foi distribuída pelo mobile, enquanto apenas 23% pelo desktop. “Anunciantes que buscam parceiros que entregam assertividade no target e soluções diferenciadas para marketing digital conseguem se destacar”, afirma Silmara.

OPL Digital, a parceira de mídia mobile
Desde 2022, a plataforma OPL Digital é reconhecida, nacionalmente, como uma das principais parceiras de mídia mobile. Isso aconteceu por conta de seu trabalho contínuo e focado em branding e awareness, que entrega uma estratégia 360º e busca o sucesso de cada cliente via soluções estratégicas e customizáveis.

“Temos o portfólio de produtos mais completo do mercado, oferecemos soluções exclusivas que unem tecnologia e segmentação assertiva no target do cliente”, diz o CEO da OPL Digital, Rodolfo Darakdjian.

Além da programação, operacionalização e acompanhamento das campanhas digitais mobile para agências de publicidade e clientes, a empresa entrega outros diferenciais em comparação com seus concorrentes: produtos exclusivos; e Data Management Platform (DMP) e Demand Side Platform (DSP) próprias. As soluções 360º, por sua vez, possibilitam que a marca encontre, em um único fornecedor, várias soluções mobile, estratégia omnichannel, agilidade no processo e melhores resultados.

Rodolfo Darakdjian, CEO da OPL Digital: “Oferecemos soluções exclusivas que unem tecnologia e segmentação assertiva no target do cliente”

DMP E DSP próprias como diferencial
Em 2015, quando a OPL Digital começou suas operações, a empresa trabalhava de forma mais focada no fundo do funil de vendas, em campanhas de performance e geração de leads e cadastros. “Isso incluía leads para concessionárias, visitas nas lojas e cadastro em promoções. Com o tempo e a mudança de comportamento do usuário em relação às funcionalidades do celular, resolvemos nos apropriar de dados, como comportamento, deslocamento, interesses de busca, navegação e compra, para, assim, gerar assertividade em relação a entrega de mídia”, conta o CEO. Responsáveis por possibilitar a entrega de uma estratégia mais assertiva, a DMP e DSP próprias tornaram-se as ferramentas de maior destaque da OPL Digital. A plataforma começou a investir na compra de inventários de conteúdo e serviço para mídia.

Nos últimos oito anos, esse constante investimento possibilitou que a OPL Digital não caísse em uma das principais armadilhas do mercado publicitário: os dados saturados. Com a DMP própria, a empresa mapeia a jornada de compra dos usuários que interagem ou são impactados por seus anúncios.

“Com um sistema automatizado, conseguimos acompanhar, de forma 360º, a jornada do consumidor. É possível impactá-lo em diferentes momentos do seu dia com as nossas soluções. Ao sair de casa, por exemplo, ele pode ser impactado por uma mídia exterior e receber, em seu celular, a mesma propaganda que viu na rua”, reforça Silmara Vinha, head of business da OPL Digital. Dessa forma, conseguem construir dados exclusivos,apenas disponíveis para seus clientes. “Nossa base de dados possui 145 milhões de IDs. Seus comportamentos são monitorados e selecionados, utilizando nossa ferramenta de proteção de dados. Isso nos garante maior assertividade, hipersegmentação e entrega sem dispersão e desperdício de verba com target definido”, explica.

Por meio dessa operação, a OPL Digital consegue montar uma estratégia única e personalizada para cada anunciante, entendendo o objetivo da campanha e o target a ser impactado. Com um atendimento impecável desde a implementação até o pós-venda, a empresa entrega um viewability de, em média, 90% nas campanhas de vídeo e display. “Levamos um resultado acima dos praticados no mercado, como a taxa de cliques (CTR). A maioria dos players da internet entregam uma média de 0,10%, enquanto nossa média é de 0,55%”, reforça Rodolfo.

Silmara Vinha, head of business da OPL Digital: “A mídia mobile é uma das áreas que mais pode trazer retorno quando falamos de campanhas de marketing”

Protagonismo do smartphone nos lares é oportunidade para as marcas
Publicidade digital acompanha o crescimento do uso de aparelhos móveis no dia a dia, inclusive dentro de casa

A preferência pelo mobile já vinha crescendo desde a última década, mas a pandemia foi uma virada de chave importante, em que os celulares se tornaram os protagonistas nas casas brasileiras. Segundo dados do levantamento “Tecnologia da Informação e Comunicação”, com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadTIC) divulgadas pelo IBGE, a televisão e o computador perderam espaço para os smartphones.

A parcela de famílias com celulares cresceu de 94,4% para 96,3%, de 2019 para 2021. Ainda de acordo com o estudo, nos últimos cinco anos, a quantidade de residências que o utilizam como ponto de acesso a internet passou de 72%, em 2019, para 81%, no final de 2021.

Isso fez com que o mobile se tornasse o principal dispositivo em casa, sendo utilizado, em 2021, em 99,5% dos domicílios com acesso à rede. “A primeira coisa que percebemos foi o aumento do tempo de uso do celular. Em uma pesquisa interna percebemos que, por dia, os usuários podem chegar a passar quase 15 horas conectados no celular”, diz Silmara Vinha, head of business da OPL Digital. “São quase 200 dias por ano que os usuários ficam online. Isso traz grandes oportunidades de consumo. Quanto maior o número de celular com internet móvel, maior o número de transações via mobile”, adiciona.

Levando em consideração essa movimentação e preferência dos consumidores pelos celulares — principalmente por conseguirem agrupar mais funções à medida que tecnologia e conexão evoluem —, a tendência é que os investimentos em mídia mobile cresçam proporcionalmente, nos próximos anos. “É uma grande oportunidade para as marcas. Estamos prevendo muita novidade para este ano de 2023 e para o próximo. Muita coisa boa está por vir”, afirma.

A parcela de famílias com celulares cresceu de 94,4% para 96,3%, de 2019 para 2021, segundo o IBGE