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Por Spotify
The Power of Audio – Capítulo 3
Seu guia para entender o poder do áudio em um mundo cada vez mais móvel
Por Spotify
Seu guia para entender o poder do áudio em um mundo cada vez mais móvel
Escutamos sons em todos os momentos do nosso dia. Playlists, podcasts, histórias e ruídos alimentam nossas emoções, definem nossas identidades e nos mantém entretidos. Mas o que acontece quando esses momentos se tornam realmente integrados às nossas vidas, sem nem mesmo uma tela para intermediar a comunicação?
À medida em que interação de voz fica mais inteligente, conteúdos ficam mais personalizados e experiências de realidade virtual e aumentada ficam melhores, o áudio passará a ser a força fundamental por trás das nossas interações diárias com a tecnologia. Veja o que esperar do futuro do áudio.
TECNOLOGIA DE VOZ MAIS INTELIGENTE
O som será a nova tela – e sua voz será o controle remoto
Alexa e Siri já são nomes conhecidos, mas são apenas o começo. Na feira de tecnologia CES, em janeiro, havia dispositivos controlados por voz por todos os lados – TVs, set-top boxes e até mesmo lâmpadas e aspiradores. O economista-chefe da Consumer Technology Association declarou que as interações por voz vão substituir a interface de computador tradicional. Em alguns mercados, dispositivos de áudio com comando de voz, como o Amazon Echo (disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha) e o Google Home (apenas nos Estados Unidos, por enquanto), estão sendo cada vez mais utilizados. No ano passado, 6,5 milhões de dispositivos foram vendidos, um aumento significativo em relação ao 1,7 milhão do ano anterior. Em 2017, esses números vão crescer exponencialmente, e a expectativa é que sejam vendidos 24,5 milhões de dispositivos com comando de voz.1 Como as pessoas conseguem falar quatro vezes mais rápido do que digitam,2 é natural que adotem rapidamente a tecnologia de voz à medida que ela avança.
Esses assistentes domésticos permitem escutar podcasts, checar a previsão do tempo e ficar sabendo os horários do cinema, mas o que mais chama a atenção de todos é a música.3, Dispositivos que podem ser sincronizados com fones de ouvido e sistemas de alto-falantes são ótimos para fazer de você um DJ, por exemplo. Com um comando simples como “Tocar ‘Hear Me Now’ do Alok” ou “Tocar a playlist Tenha um Ótimo Dia”, podemos controlar a nossa experiência musical. À medida que os dispositivos de voz ficam mais responsivos aos padrões de linguagem natural, escutar música (ou o que for) será cada vez mais pessoal e haverá cada vez menos interferências. Comandos mais parecidos a uma conversa como “Preciso de uma música que me deixe animado” ou “Qual era mesmo o nome daquela música da Anitta e Simone & Simaria?” serão suficientes para encontrar o conteúdo certo.
E o comando de voz será muito importante nos carros também. “Esperamos que o controle de áudio por voz no carro seja tão intuitivo, responsivo e preciso quanto o doméstico vem sendo”, afirma Jonathan Tarlton, líder do setor para veículos do Spotify. A Alexa será integrada no sistema de entretenimento da Ford no final deste ano. Reduzindo a necessidade de cliques, as interações por voz vão reduzir as distrações dos motoristas e deixar o trânsito mais seguro. E até mesmo pequenos detalhes serão mais convenientes. Quando o carro estiver sincronizado com um dispositivo, será possível ligar o motor ou trancar as portas do sofá da sua casa.
“Nosso entendimento cultural do que é escutar e ouvir sons vai mudar”, afirma David Toop, professor e responsável pela cátedra de improvisação e cultura de áudio na London College of Communication. “Vamos deixar de ser uma cultura centrada nos estímulos visuais e ficaremos mais focados no som e na audição.”
O que vem por aí para as marcas?
Como streaming ajuda as marcas a entender o astral e os momentos das pessoas, os assistentes comandados por voz do futuro poderão interagir intuitivamente com os consumidores no contexto certo. Ao veicular anúncios, eles podem adaptar o tom da comunicação ao humor do ouvinte. Ou, ainda melhor, o ouvinte pode responder diretamente à publicidade, tornando a experiência de áudio ainda mais interativa. A IBM já começou a usar esse tipo de formato de anúncio com o programa Watson Ad, dando a oportunidade de os consumidores usarem sua voz para fazer perguntas.
MAIOR PERSONALIZAÇÃO
Informações contextuais serão tudo
O streaming já permite entender quem as pessoas são, o que fazem e como estão se sentindo no momento. Quanto mais inovador for o áudio, maior será a possibilidade de personalização baseada nesse entendimento do consumidor.
Os especialistas com os quais conversamos falaram do potencial do “áudio dinâmico”, que é a capacidade de selecionar a segmentação segundo o mood de cada ouvinte e transmitir anúncios que se adaptam a diferentes contextos em tempo real. Quanto mais conectados estiverem os dispositivos, mais conteúdos relevantes poderão oferecer. No Spotify, por exemplo, os usuários ficam logados em diferentes dispositivos com o mesmo ID. E, como escutam áudio o dia todo, é possível obter dados analíticos sobre seus contextos e estados de ânimo em tempo real.
“Se eu souber que você está escutando um tipo de música e que costuma correr a essa hora, além de ter acesso a sua idade e ao seu endereço, posso alterar minha mensagem na hora usando o áudio dinâmico”, afirma Tony Mennuto, presidente da Wordsworth & Booth. Por exemplo, o anúncio de uma marca de bebida energética poderia alcançar um corredor com uma mensagem que intui o que ele está fazendo no momento e talvez até mencione se ele está aumentando ou diminuindo a velocidade.
As novas tecnologias também vão ajudar as marcas a envolver novamente a seus consumidores quando eles já tiverem escutado uma primeira mensagem. Será possível continuar a conversa com lembretes visuais ou mensagens sequenciais que adicionam conteúdo à história anterior, em vez de repetir o mesmo anúncio.
O que vem por aí para as marcas?
A capacidade de adaptar a sua mensagem em tempo real vai acompanhar o crescimento do áudio programático. As novas possibilidades programáticas permitem que você selecione os ouvintes que devem ser alcançados não apenas segundo seus dados demográficos, mas também incorporando dados de playlists e gostos musicais. No futuro, essas categorias ficarão mais específicas (incluindo modelos de pensamento e interesses, por exemplo) e a possibilidade de gerar mensagens realmente pessoais vai aumentar. Essas ofertas programáticas não vão se limitar apenas aos serviços de streaming. Produtoras de podcasts como NPR e Gimlet já estão testando novas tecnologias para oferecer oportunidades programáticas e de áudio dinâmico que permitam criar mensagens personalizadas para os clientes.4,5
MELHORES OPORTUNIDADES EM FORMATO NATIVO
Cada tópico de nicho terá uma experiência de áudio relevante
Usando o entendimento significativo sobre quem está conectado ao longo do dia, as marcas terão mais oportunidades de se alinhar ao conteúdo em áudio que seu público adora. Isso pode significar organizar playlists, patrocinar podcasts ou até mesmo produzir seu próprio conteúdo original em áudio.
“Há 10 anos, se houvesse um anúncio antes de um podcast, as pessoas não queriam ouvir”, conta Karen Pearson, CEO da companhia de produção de áudio Folded Wing, do Reino Unido. “Agora, o público entende que para escutar ao podcast ‘Serial’, por exemplo, precisa ouvir os anúncios. A audiência está ficando mais aberta a isso… [e] os anunciantes e produtores de conteúdo estão encontrando maneiras mais criativas de fazer anúncios.”
Às vezes, uma dessas maneiras criativas é criar um podcast próprio. Companhias como Slack, eBay e General Electric começaram seus podcasts para construir sua identidade de marca e levar suas mensagens a públicos que escolhem ativamente o que escutar segundo seus interesses específicos. No caso do Slack, esse público é formado por pessoas que querem encontrar sentido no trabalho; para a GE, são amantes de ficção científica; e para o eBay é qualquer um que tiver espírito empreendedor. Alguns especialistas do setor preveem que a produção de podcasts corporativos dobre em 2017, pois cada vez mais marcas estão aprendendo a contar suas histórias em áudio.
O que vem por aí para as marcas?
Além do potencial na área de podcasts, a música oferece oportunidades infinitas para construir ou comunicar uma mensagem usando áudio original. Para promover sua iniciativa Hilarity for Charity, Seth Rogen lançou uma playlist de 40 faixas chamada “Classic Soul” com suas músicas favoritas no Spotify, incluindo ideias e comentários ao longo da lista. Para animar uma nova geração de manifestantes e promover o álbum Hamilton Mixtape, Lin-Manuel Miranda organizou a playlist “Rise Up Eyes Up Wise Up” com 17 músicas combativas. Para manter sua comunidade envolvida, o Starbucks começou uma playlist interativa chamada “Top 10” montada pelos usuários, que podiam alterar a seleção de músicas votando no aplicativo da empresa. Esse tipo de iniciativas colocam as marcas no coração da narrativa, sem se meter no meio de um bom som ou interromper o fluxo.
IMERSÃO EM UM UNIVERSO MAIS RICO
Áudio será mais do que apenas som
Realidade virtual. Realidade aumentada. Inteligência artificial. 4K. 3D. As novas tecnologias farão o áudio do futuro ser mais envolvente do que nunca. Para os anunciantes, isso quer dizer que as oportunidades em formato nativo também serão chances de construir experiências realmente imersivas.
Fones de ouvido deixarão de ser apenas fones de ouvido, pois já estão sendo desenvolvidos os chamados “hearables” – aparelhos tecnológicos que se integram aos ouvidos para criar uma nova experiência de uso. Os fones de ouvidos Dash, da Bragi, por exemplo, permitem que movimentos funcionem como comandos – você pode aceitar ou rejeitar uma ligação balançando a cabeça como “sim” ou “não”. Também está sendo desenvolvido um fone de ouvido que faz traduções em tempo real e outro que foi anunciado como o primeiro personal trainer de inteligência artificial, que daria orientações intuitivas e personalizadas durante o treino.
À medida que nossos fones de ouvido ficam mais inteligentes, experiências de áudio imersivas como áudio em 3D vão permitir que músicas e sons estejam literalmente ao nosso redor e formatos de áudio em alta resolução vão deixar o som ainda mais nítido. Para artistas, criadores e marcas, isso representa um meio completamente novo para contar histórias. Em uma nova peça de teatro nova-iorquina chamada The Encounter, por exemplo, foram deixados fones de ouvido equipados com som 3D em cada assento e o narrador que estava no palco guiava o público pela Floresta Amazônica usando tecnologia de áudio binaural, que recria os sons da maneira que o ouvido humano realmente escuta diariamente.6 Já há um conceito em desenvolvimento chamado PodRift cujo objetivo é combinar podcasts e o Oculus Rift para transportar os ouvintes “como parte de ambientes virtuais”. Com o avanço da tecnologia, os criadores de histórias podem usar sons para legitimamente levar as pessoas para dentro da narrativa. Esses desenvolvimentos tecnológicos vão tornar os podcasts e álbuns do futuro extremamente imersivos e experimentais.
Em vista disso, não é uma surpresa o fato de o mundo tecnológico ter apostado alto em experiências de realidade virtual e aumentada: de 2015 até o início de 2016, os investimentos em companhias que se dedicam a essas tecnologias cresceu impressionantes 648%.7 As oportunidades que o áudio representa para levar essas experiências a outros níveis são infinitas. Artistas como Ray LaMontagne e Dawn Richard já criaram vídeos interativos de realidade virtual que realmente fazem o público sentir como se estivesse dentro da música. A banda Massive Attack lançou um aplicativo com uma experiência de realidade aumentada que permitia criar novos remixes segundo o ambiente ao redor de cada pessoa, levando em conta as imagens dos movimentos, hora e localização. Eventualmente, essas experiências vão permitir que você sinta como se estivesse na primeira fila do show da sua banda favorita e levar os “álbuns virtuais” a outro nível de imersão.
O que isso significa para as marcas?
Se os fones de ouvido estão deixando de ser apenas fones de ouvido e a música não será mais apenas música, então os anúncios também podem ser mais do que simples anúncios. Marcas e publicitários podem usar essas novas tecnologias para contar suas histórias através de uma combinação imersiva de visão e som. Empresas de varejo, por exemplo, podem usar a tecnologia de realidade aumenta para transmitir conteúdo de áudio exclusivo para os visitantes das suas lojas. Filmes e programas de TV podem fazer os espectadores se sentirem parte da cena através da trilha sonora e de efeitos de som que funcionariam como um trailer moderno e original. As possibilidades são infinitas.
Faça o download do estudo aqui.
Fontes:
1,3 The 2017 Voice Report, VoiceLabs (2017)
2 “Amazon and Google fight crucial battle over voice recognition,” The Guardian (2016)
4 “Podcasts Try Dynamic Ad Insertion,” AdExchanger (2016)
5 “Podcast Advertising Pokes Around In Programmatic,” AdExchanger (2016)
6 The Encounter review, The Guardian (2016)
7 Number of Deals and Amount Invested in VR/AR Companies Worldwide, eMarketer (2016)
Sobre The Power of Audio:
The Power of Audio explora o papel do áudio na vida dos consumidores e seu impacto para marcas e publicitários. Entre setembro e novembro de 2016, 14 especialistas foram entrevistados e 46 consumidores receberam a tarefa de criar diários em áudio (quatro participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Japão foram entrevistados em maior detalhe). Um estudo sobre a efetividade da publicidade em áudio, baseado em um painel personalizado, foi realizado em parceria com a empresa Nielsen Content Solutions, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017.
Capítulo 3: O Futuro – O que vem por aí
Escutamos sons em todos os momentos do nosso dia. Playlists, podcasts, histórias e ruídos alimentam nossas emoções, definem nossas identidades e nos mantém entretidos. Mas o que acontece quando esses momentos se tornam realmente integrados às nossas vidas, sem nem mesmo uma tela para intermediar a comunicação?
À medida em que interação de voz fica mais inteligente, conteúdos ficam mais personalizados e experiências de realidade virtual e aumentada ficam melhores, o áudio passará a ser a força fundamental por trás das nossas interações diárias com a tecnologia. Veja o que esperar do futuro do áudio.
TECNOLOGIA DE VOZ MAIS INTELIGENTE
O som será a nova tela – e sua voz será o controle remoto
Alexa e Siri já são nomes conhecidos, mas são apenas o começo. Na feira de tecnologia CES, em janeiro, havia dispositivos controlados por voz por todos os lados – TVs, set-top boxes e até mesmo lâmpadas e aspiradores. O economista-chefe da Consumer Technology Association declarou que as interações por voz vão substituir a interface de computador tradicional. Em alguns mercados, dispositivos de áudio com comando de voz, como o Amazon Echo (disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha) e o Google Home (apenas nos Estados Unidos, por enquanto), estão sendo cada vez mais utilizados. No ano passado, 6,5 milhões de dispositivos foram vendidos, um aumento significativo em relação ao 1,7 milhão do ano anterior. Em 2017, esses números vão crescer exponencialmente, e a expectativa é que sejam vendidos 24,5 milhões de dispositivos com comando de voz.1 Como as pessoas conseguem falar quatro vezes mais rápido do que digitam,2 é natural que adotem rapidamente a tecnologia de voz à medida que ela avança.
Esses assistentes domésticos permitem escutar podcasts, checar a previsão do tempo e ficar sabendo os horários do cinema, mas o que mais chama a atenção de todos é a música.3, Dispositivos que podem ser sincronizados com fones de ouvido e sistemas de alto-falantes são ótimos para fazer de você um DJ, por exemplo. Com um comando simples como “Tocar ‘Hear Me Now’ do Alok” ou “Tocar a playlist Tenha um Ótimo Dia”, podemos controlar a nossa experiência musical. À medida que os dispositivos de voz ficam mais responsivos aos padrões de linguagem natural, escutar música (ou o que for) será cada vez mais pessoal e haverá cada vez menos interferências. Comandos mais parecidos a uma conversa como “Preciso de uma música que me deixe animado” ou “Qual era mesmo o nome daquela música da Anitta e Simone & Simaria?” serão suficientes para encontrar o conteúdo certo.
E o comando de voz será muito importante nos carros também. “Esperamos que o controle de áudio por voz no carro seja tão intuitivo, responsivo e preciso quanto o doméstico vem sendo”, afirma Jonathan Tarlton, líder do setor para veículos do Spotify. A Alexa será integrada no sistema de entretenimento da Ford no final deste ano. Reduzindo a necessidade de cliques, as interações por voz vão reduzir as distrações dos motoristas e deixar o trânsito mais seguro. E até mesmo pequenos detalhes serão mais convenientes. Quando o carro estiver sincronizado com um dispositivo, será possível ligar o motor ou trancar as portas do sofá da sua casa.
“Nosso entendimento cultural do que é escutar e ouvir sons vai mudar”, afirma David Toop, professor e responsável pela cátedra de improvisação e cultura de áudio na London College of Communication. “Vamos deixar de ser uma cultura centrada nos estímulos visuais e ficaremos mais focados no som e na audição.”
O que vem por aí para as marcas?
Como streaming ajuda as marcas a entender o astral e os momentos das pessoas, os assistentes comandados por voz do futuro poderão interagir intuitivamente com os consumidores no contexto certo. Ao veicular anúncios, eles podem adaptar o tom da comunicação ao humor do ouvinte. Ou, ainda melhor, o ouvinte pode responder diretamente à publicidade, tornando a experiência de áudio ainda mais interativa. A IBM já começou a usar esse tipo de formato de anúncio com o programa Watson Ad, dando a oportunidade de os consumidores usarem sua voz para fazer perguntas.
MAIOR PERSONALIZAÇÃO
Informações contextuais serão tudo
O streaming já permite entender quem as pessoas são, o que fazem e como estão se sentindo no momento. Quanto mais inovador for o áudio, maior será a possibilidade de personalização baseada nesse entendimento do consumidor.
Os especialistas com os quais conversamos falaram do potencial do “áudio dinâmico”, que é a capacidade de selecionar a segmentação segundo o mood de cada ouvinte e transmitir anúncios que se adaptam a diferentes contextos em tempo real. Quanto mais conectados estiverem os dispositivos, mais conteúdos relevantes poderão oferecer. No Spotify, por exemplo, os usuários ficam logados em diferentes dispositivos com o mesmo ID. E, como escutam áudio o dia todo, é possível obter dados analíticos sobre seus contextos e estados de ânimo em tempo real.
“Se eu souber que você está escutando um tipo de música e que costuma correr a essa hora, além de ter acesso a sua idade e ao seu endereço, posso alterar minha mensagem na hora usando o áudio dinâmico”, afirma Tony Mennuto, presidente da Wordsworth & Booth. Por exemplo, o anúncio de uma marca de bebida energética poderia alcançar um corredor com uma mensagem que intui o que ele está fazendo no momento e talvez até mencione se ele está aumentando ou diminuindo a velocidade.
As novas tecnologias também vão ajudar as marcas a envolver novamente a seus consumidores quando eles já tiverem escutado uma primeira mensagem. Será possível continuar a conversa com lembretes visuais ou mensagens sequenciais que adicionam conteúdo à história anterior, em vez de repetir o mesmo anúncio.
O que vem por aí para as marcas?
A capacidade de adaptar a sua mensagem em tempo real vai acompanhar o crescimento do áudio programático. As novas possibilidades programáticas permitem que você selecione os ouvintes que devem ser alcançados não apenas segundo seus dados demográficos, mas também incorporando dados de playlists e gostos musicais. No futuro, essas categorias ficarão mais específicas (incluindo modelos de pensamento e interesses, por exemplo) e a possibilidade de gerar mensagens realmente pessoais vai aumentar. Essas ofertas programáticas não vão se limitar apenas aos serviços de streaming. Produtoras de podcasts como NPR e Gimlet já estão testando novas tecnologias para oferecer oportunidades programáticas e de áudio dinâmico que permitam criar mensagens personalizadas para os clientes.4,5
MELHORES OPORTUNIDADES EM FORMATO NATIVO
Cada tópico de nicho terá uma experiência de áudio relevante
Usando o entendimento significativo sobre quem está conectado ao longo do dia, as marcas terão mais oportunidades de se alinhar ao conteúdo em áudio que seu público adora. Isso pode significar organizar playlists, patrocinar podcasts ou até mesmo produzir seu próprio conteúdo original em áudio.
“Há 10 anos, se houvesse um anúncio antes de um podcast, as pessoas não queriam ouvir”, conta Karen Pearson, CEO da companhia de produção de áudio Folded Wing, do Reino Unido. “Agora, o público entende que para escutar ao podcast ‘Serial’, por exemplo, precisa ouvir os anúncios. A audiência está ficando mais aberta a isso… [e] os anunciantes e produtores de conteúdo estão encontrando maneiras mais criativas de fazer anúncios.”
Às vezes, uma dessas maneiras criativas é criar um podcast próprio. Companhias como Slack, eBay e General Electric começaram seus podcasts para construir sua identidade de marca e levar suas mensagens a públicos que escolhem ativamente o que escutar segundo seus interesses específicos. No caso do Slack, esse público é formado por pessoas que querem encontrar sentido no trabalho; para a GE, são amantes de ficção científica; e para o eBay é qualquer um que tiver espírito empreendedor. Alguns especialistas do setor preveem que a produção de podcasts corporativos dobre em 2017, pois cada vez mais marcas estão aprendendo a contar suas histórias em áudio.
O que vem por aí para as marcas?
Além do potencial na área de podcasts, a música oferece oportunidades infinitas para construir ou comunicar uma mensagem usando áudio original. Para promover sua iniciativa Hilarity for Charity, Seth Rogen lançou uma playlist de 40 faixas chamada “Classic Soul” com suas músicas favoritas no Spotify, incluindo ideias e comentários ao longo da lista. Para animar uma nova geração de manifestantes e promover o álbum Hamilton Mixtape, Lin-Manuel Miranda organizou a playlist “Rise Up Eyes Up Wise Up” com 17 músicas combativas. Para manter sua comunidade envolvida, o Starbucks começou uma playlist interativa chamada “Top 10” montada pelos usuários, que podiam alterar a seleção de músicas votando no aplicativo da empresa. Esse tipo de iniciativas colocam as marcas no coração da narrativa, sem se meter no meio de um bom som ou interromper o fluxo.
IMERSÃO EM UM UNIVERSO MAIS RICO
Áudio será mais do que apenas som
Realidade virtual. Realidade aumentada. Inteligência artificial. 4K. 3D. As novas tecnologias farão o áudio do futuro ser mais envolvente do que nunca. Para os anunciantes, isso quer dizer que as oportunidades em formato nativo também serão chances de construir experiências realmente imersivas.
Fones de ouvido deixarão de ser apenas fones de ouvido, pois já estão sendo desenvolvidos os chamados “hearables” – aparelhos tecnológicos que se integram aos ouvidos para criar uma nova experiência de uso. Os fones de ouvidos Dash, da Bragi, por exemplo, permitem que movimentos funcionem como comandos – você pode aceitar ou rejeitar uma ligação balançando a cabeça como “sim” ou “não”. Também está sendo desenvolvido um fone de ouvido que faz traduções em tempo real e outro que foi anunciado como o primeiro personal trainer de inteligência artificial, que daria orientações intuitivas e personalizadas durante o treino.
À medida que nossos fones de ouvido ficam mais inteligentes, experiências de áudio imersivas como áudio em 3D vão permitir que músicas e sons estejam literalmente ao nosso redor e formatos de áudio em alta resolução vão deixar o som ainda mais nítido. Para artistas, criadores e marcas, isso representa um meio completamente novo para contar histórias. Em uma nova peça de teatro nova-iorquina chamada The Encounter, por exemplo, foram deixados fones de ouvido equipados com som 3D em cada assento e o narrador que estava no palco guiava o público pela Floresta Amazônica usando tecnologia de áudio binaural, que recria os sons da maneira que o ouvido humano realmente escuta diariamente.6 Já há um conceito em desenvolvimento chamado PodRift cujo objetivo é combinar podcasts e o Oculus Rift para transportar os ouvintes “como parte de ambientes virtuais”. Com o avanço da tecnologia, os criadores de histórias podem usar sons para legitimamente levar as pessoas para dentro da narrativa. Esses desenvolvimentos tecnológicos vão tornar os podcasts e álbuns do futuro extremamente imersivos e experimentais.
Em vista disso, não é uma surpresa o fato de o mundo tecnológico ter apostado alto em experiências de realidade virtual e aumentada: de 2015 até o início de 2016, os investimentos em companhias que se dedicam a essas tecnologias cresceu impressionantes 648%.7 As oportunidades que o áudio representa para levar essas experiências a outros níveis são infinitas. Artistas como Ray LaMontagne e Dawn Richard já criaram vídeos interativos de realidade virtual que realmente fazem o público sentir como se estivesse dentro da música. A banda Massive Attack lançou um aplicativo com uma experiência de realidade aumentada que permitia criar novos remixes segundo o ambiente ao redor de cada pessoa, levando em conta as imagens dos movimentos, hora e localização. Eventualmente, essas experiências vão permitir que você sinta como se estivesse na primeira fila do show da sua banda favorita e levar os “álbuns virtuais” a outro nível de imersão.
O que isso significa para as marcas?
Se os fones de ouvido estão deixando de ser apenas fones de ouvido e a música não será mais apenas música, então os anúncios também podem ser mais do que simples anúncios. Marcas e publicitários podem usar essas novas tecnologias para contar suas histórias através de uma combinação imersiva de visão e som. Empresas de varejo, por exemplo, podem usar a tecnologia de realidade aumenta para transmitir conteúdo de áudio exclusivo para os visitantes das suas lojas. Filmes e programas de TV podem fazer os espectadores se sentirem parte da cena através da trilha sonora e de efeitos de som que funcionariam como um trailer moderno e original. As possibilidades são infinitas.
Faça o download do estudo aqui.
Fontes:
1,3 The 2017 Voice Report, VoiceLabs (2017)
2 “Amazon and Google fight crucial battle over voice recognition,” The Guardian (2016)
4 “Podcasts Try Dynamic Ad Insertion,” AdExchanger (2016)
5 “Podcast Advertising Pokes Around In Programmatic,” AdExchanger (2016)
6 The Encounter review, The Guardian (2016)
7 Number of Deals and Amount Invested in VR/AR Companies Worldwide, eMarketer (2016)
Sobre The Power of Audio:
The Power of Audio explora o papel do áudio na vida dos consumidores e seu impacto para marcas e publicitários. Entre setembro e novembro de 2016, 14 especialistas foram entrevistados e 46 consumidores receberam a tarefa de criar diários em áudio (quatro participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Japão foram entrevistados em maior detalhe). Um estudo sobre a efetividade da publicidade em áudio, baseado em um painel personalizado, foi realizado em parceria com a empresa Nielsen Content Solutions, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017.
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