12 de maio de 2022 - 0h00
O primeiro celular foi criado nos Estados Unidos em 1973, mas chegou ao Brasil somente 20 anos depois, na década de 90. O aparelho Motorola PT-550 iniciou a trajetória móvel do país juntamente com a chegada da rede de telefonia móvel no Rio Janeiro e tinha 348 gramas distribuídos em 22cm de comprimento e bateria com duração de aproximadamente 15 horas.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil já possuía 256 milhões de acessos móveis em fevereiro de 2022. A evolução da tecnologia mudou a relação das pessoas com seus aparelhos e muitas funcionalidades como jogos, câmeras de alta resolução e acesso à internet tornaram o smartphone objeto importante na rotina das pessoas.
Uma pesquisa realizada recentemente pela Teads, empresa global de mídia, analisou as preferências e comportamento de diferentes perfis de usuários de smartphones em 17 países e colocou o Brasil em posição de destaque. Aqui, 58% dos entrevistados são considerados Mobile Intenders, ou seja, possuem a intenção de trocar de aparelho móvel no intervalo de até 12 meses, ocupando a 4ª posição entre os países estudados, atrás dos Emirados Árabes, México e Índia.
A utilização do aparelho é intensa: segundo o estudo, o brasileiro passa aproximadamente 5 horas por dia em seus dispositivos. Além disso, o relacionamento com o aparelho móvel está muito além do uso rotineiro: 72% dos entrevistados consideram seus aparelhos como parte da sua identidade e 67% consideram o aparelho uma de suas principais posses.
Apesar de considerarem os telefones símbolos de status, os Mobile Intenders se preocupam também com a relação custo-benefício. Ao trocar de aparelho, consideram diferentes funcionalidades, como inovação de hardware e duração da bateria. Além disso, não deixam de avaliar o custo e 47% afirmam que promoções podem influenciar na decisão de comprar um novo aparelho.
A pesquisa apontou também que o consumo de conteúdo online entre os Intenders é intenso – entre os que consideram a troca de marca, 64% buscam materiais relacionados à tecnologia ao menos 2 vezes ao mês. Economia/finanças e Games também se destacam, com 59% e 49%, respectivamente. O estudo também reforça que a afinidade com diferentes tipos de conteúdo é influenciada por faixa etária, preferência entre marcas ou funcionalidades mais utilizadas no dispositivo.
“A mídia online se destaca para a consideração de compra de novos aparelhos. No Brasil, 87% dos respondentes que buscam informações sobre smartphones no meio online estão pensando em trocar de marca e 60% descobrem essas informações através de anúncios em notícias. Em um cenário em que o brasileiro se mostra pouco fiel às marcas, a importância de saber explorar o potencial do ambiente digital se torna cada vez mais relevante: é saber comunicar a mensagem certa, no contexto e timing adequados.”, afirma Cau Stéfani, Insights &Research Manager da Teads Brasil.
“O mercado de telefonia móvel enfrenta um momento em que os compradores ainda são influenciados por características de hardware e software para a escolha de seus aparelhos, mas passam a considerar também o custo x benefício e a responsabilidade social e ambiental das empresas. Um ambiente que ofereça credibilidade à mensagem deve ser levado em consideração para manter a fidelidade dos usuários no Brasil”, reforça Paulo Itabaiana, Managing Director da Teads no Brasil.
O detalhamento dessas informações está disponível no estudo Global Smartphone Purchase Intender Study, disponível para apresentação através do link.