10,5 milhões de novos horários nobres
A segmentação dos influenciadores aliada à da Mídia Programática pode trazer resultados surpreendentes, que talvez nem o horário nobre do passado fosse capaz de conseguir
A segmentação dos influenciadores aliada à da Mídia Programática pode trazer resultados surpreendentes, que talvez nem o horário nobre do passado fosse capaz de conseguir
28 de abril de 2025 - 6h00
Se uma marca quisesse garantir uma boa exposição, há alguns anos, era só veicular um comercial de 30 segundos no intervalo da novela da Globo ou do “Fantástico” (desde que ela tivesse orçamento para isso, claro). Hoje, a realidade é muito diferente. As mídias digitais mudaram completamente esse jogo e, digo sem medo de errar, os influenciadores são os novos horários nobres.
O “tiro de canhão” do horário nobre tradicional da TV aberta já não funciona como antes. Não apenas porque a audiência desse meio não é mais a mesma dos anos 1980, quando o Brasil parou para ver quem matou Odete Roitman, mas também porque a segmentação ganhou muita relevância na comunicação e agora cada consumidor prefere ser tratado como único.
E os influenciadores são peças-chave nesse novo cenário. Quem luta jiu-jitsu ou gosta de se atualizar sobre o assunto segue um influenciador que fala dessa arte marcial. Quem gosta de pintura acha nas redes sociais alguém que crie conteúdo sobre essa manifestação artística. A lista segue e é imensa.
Segundo dados da Nielsen, o Brasil é o líder no número de influenciadores no Instagram. São mais de 10,5 milhões de criadores de conteúdo com mais de mil seguidores na plataforma, sendo que cerca de 500 mil deles têm mais de 10 mil seguidores. Cada um encontra seu nicho, constroi sua audiência e escolhe seu horário para falar com seu público.
Os números estão a favor deles. Uma pesquisa da YouPix mostrou que 80% dos consumidores já compraram algo por recomendação de um influenciador. Um relatório da Charle Agency, apontou que 60% dos profissionais de marketing afirmam que campanhas com influenciadores superam as campanhas tradicionais.
Quando acrescentamos a Mídia Programática nessa equação, podemos dizer que o poder da influência se torna conversão. Vamos supor que um consumidor é impactado por uma comunicação nas redes sociais, enquanto ele está acompanhando seu influenciador preferido, e é levado para o site da marca. Com o remarketing da Mídia Programática, esse anúncio passa a seguir o consumidor para qualquer página que ele for e a chance disso se tornar uma conversão fica bem maior.
A segmentação dos influenciadores aliada à da Mídia Programática pode trazer resultados surpreendentes, que talvez nem o horário nobre do passado fosse capaz de conseguir.
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