A Chegada 2025
Em 2016, o filme A Chegada capturou a atenção do público com uma narrativa que transcende o gênero da ficção científica
Em 2016, o filme A Chegada capturou a atenção do público com uma narrativa que transcende o gênero da ficção científica
14 de janeiro de 2025 - 18h29
Dirigido por Denis Villeneuve, o longa aborda a chegada de misteriosas espaçonaves ao redor do mundo e a tentativa da humanidade de decifrar a linguagem dos visitantes.
No entanto, o que realmente torna o filme memorável é sua reflexão profunda sobre o tempo e o espaço.
E, mais importante, sobre as escolhas que fazemos diante da incerteza.
Se você soubesse hoje que coisas ruins estão destinadas a acontecer no futuro, ainda assim teria coragem de viver a jornada?
Essa questão filosófica ecoa a frase do pensador Luiz Felipe Pondé: “Nunca seremos livres, mas a vida com coragem pode ser mais bela. Existem todas as razões do mundo para termos medo, por isso a coragem foi apontada desde a Antiguidade como sendo uma das virtudes essenciais da vida.”
Em tempos de incertezas e desafios, é a coragem que nos impulsiona, transformando o medo em movimento e permitindo que enxerguemos a beleza da jornada, mesmo quando o futuro parece nebuloso.
Você teria um filho neste ano? Mudaria de emprego? Compraria uma casa? Abriria uma empresa? Qual é o seu nível de coragem?
No mercado publicitário, que adentra 2025 com suas próprias incertezas e oportunidades, essa reflexão é mais pertinente do que nunca.
O setor atravessa um período de transformações aceleradas, impulsionadas pela tecnologia, pelo comportamento dos consumidores e pela necessidade de inovar.
Pequenos e grandes players enfrentam o desafio de se adaptar e prosperar em um ecossistema que exige criatividade, dados precisos e agilidade na tomada de decisões.
As fronteiras entre vendas, marketing, comunicação e mídia estão cada vez mais tênues, promovendo integrações estratégicas que potencializam resultados e criam experiências mais significativas para os consumidores.
A tecnologia e a inteligência artificial (IA), que inicialmente ameaçavam formatos tradicionais, agora se mostram aliadas poderosas.
O híbrido entre digital e mídias como out-of-home (OOH), televisão e rádio ganham força, ampliando o alcance e a eficácia das campanhas.
Assim, o rádio regional permanece uma mídia robusta, conectando comunidades locais com um toque único de proximidade e relevância.
Ainda, a televisão aberta, por sua vez, continua a se destacar pela sua linguagem acessível e ampla penetração, dialogando com diferentes públicos de maneira eficaz.
Já o marketing de influência, com influenciadores locais e regionais, fortalece o elo entre marcas e consumidores, oferecendo uma comunicação autêntica e personalizada.
Microempresários, de fato, encontram, nas plataformas digitais, possibilidades de romper sazonalidades e expandir suas operações, enquanto grandes marcas enxergam no Brasil um mercado em efervescência, em que criatividade e estratégia andam de mãos dadas.
A mensagem de A Chegada e o convite de Pondé à coragem são também um chamado para o mercado de mídia: coragem para inovar, para abraçar a incerteza e para transformar desafios em oportunidades.
Assim, em 2025, o Brasil está pronto para viver uma nova era de comunicação, em que a criatividade, a diversidade e a resiliente capacidade de adaptação abrirão caminhos antes inexplorados.
Afinal, o futuro é sempre um mistério.
Mas, com coragem, ele pode ser fascinante.
Portanto, como disse o romancista francês Romain Rolland: “O pessimismo da inteligência não deve abalar o otimismo da vontade.”
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