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Anunciantes perdem dinheiro de publicidade para bots

Prática de automatização faz com que os anunciantes desperdicem até 20% do orçamento de publicidade digital

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11 de abril de 2024 - 6h03

Segundo Cheq o uso de bots cresceu 58% em relação ao ano anterior (Crédito: phonlamaiphoto / Adobestock)

Segundo a Cheq, o uso de bots cresceu 58% em relação ao ano anterior (Crédito: Phonlamaiphoto/Adobestock)

Os clicksbots, que são ações fraudulentas na internet, executam tarefas automatizadas, repetidas e pré-definidas. Essa prática gera prejuízos aos anunciantes que investem em publicidade digital.

Dessa forma, segundo a pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia Cheq, essas ferramentas chegaram a 18% no mundo. O que representa aumento de 58% em relação ao ano anterior.

Ainda, a análise utilizou base de dados de 34 bilhões de cliques recebidos por milhares de domínios para gerar o relatório.

Com isso, a empresa identificou o crescimento de 32% nos bots maliciosos e 20% no uso de sistemas de automação em comparação ao ano anterior.

Portanto, esses dados geram consequências diretas aos anunciantes.

De fato, exemplo disso é a distorção do real comportamento do consumidor.

“Dentre as principais consequências dos bots estão o desperdício. Esse valor pode chegar a até 20% do orçamento de publicidade digital (pay-per-click) com tráfego falso”, avalia Michel Bekhor da SmartClick, parceira da Cheq no Brasil.

Assim, empresas do setor financeiro, marketing, manufatura e e-commerce são as que mais sentem as consequências das ações desses bots.

Ainda, isso acontece por terem os canais digitais como mais relevantes na geração de receita.

Além disso, segundo o relatório, 4,1% das interações no tráfego pago são falsas.

De fato, isso que significa que a cada R$1 mil investidos, a empresa perde R$41 drenando recursos que poderiam ser utilizados.

No entanto, Bekhor explica que é possível reduzir essas ações fraudulentas.

“É importante usar ferramentas que se utilizem de inteligência artificial para distinguir entre cliques humanos e osgerados por robôs e que ainda possam agir em tempo real para bloquear o tráfego automatizado antes que grandes prejuízos sejam feitos aos anunciantes”, diz.

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