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API aberta: o que já é possível programar com Alexa e Google
Voice Search, Voice SEO, Voice Commerce e Interactive Storytelling são apenas alguns dos formatos possíveis para marcas em assistentes de voz
API aberta: o que já é possível programar com Alexa e Google
BuscarAPI aberta: o que já é possível programar com Alexa e Google
BuscarVoice Search, Voice SEO, Voice Commerce e Interactive Storytelling são apenas alguns dos formatos possíveis para marcas em assistentes de voz
Luiz Gustavo Pacete
13 de novembro de 2020 - 8h00
O mercado de assistentes de voz não para de crescer. Se antes da pandemia a tecnologia já começava a ganhar escala, com ela, o impacto na adesão foi ainda maior, sobretudo na necessidade de as pessoas reduzirem o contato e utilizarem a voz como recurso de interação.
De acordo com Ricardo Garrido, country-manager da Alexa no Brasil, a demanda por conteúdo e soluções vindas de marcas só aumentou neste período. “A Alexa tem uma vocação de saída que é funcionar na casa das pessoas, auxiliar na rotina. E particularmente neste momento de quarentena identificamos aumento de pedidos por notícias durante o isolamento e também em perguntas direta: o que é coronavírus, quais os sintomas e outras.”
Mas e para as marcas? Quais as oportunidades e possibilidades que já existem neste universo? Conrado Caon, CTO da Avellar Media e especialista em tecnologias de voz, as plataformas para desenvolvimento de VoiceApps estão bem acessíveis. “Os casos de uso possíveis para os VoiceApps têm uma amplitude considerável e estão divididos em cinco macrocategorias: informativos, educativos, transacionais, controladores e de automação”.
Conrado também ressalta as possibilidades diferentes de interação:
– Voice Commerce – “Transações comerciais (análogas ao e-commerce) iniciadas ou executadas de ponta a ponta por voz nos assistentes”
– Voice Search e o v-SEO – “Mais de 40% das buscas já são feitas por voz e o algoritmo de resultados funciona de forma distinta de buscas digitadas”
– FlashBriefings – “Exploram a característica de recorrência e consumo passivo de conteúdo de áudio em formatos curtos e com alta periodicidade. Já permeia todos os nichos de mercado no exterior, desde uma grande marca até os recados do síndico do prédio”
– Modelos de Interactive-branded-Storytelling ou Interactive-Audio-Drama – “São histórias interativas relacionadas a marca ou a empresa, que geram grande engajamento e protagonismo da audiência nas escolhas dos destinos dos personagens e rumos das histórias”
“O número de VoiceApps certificadas e publicadas na Alexa-Skill-Store americana já passou de 100 mil. No Brasil, ainda não chegou a 1.500. Existe um universo de oportunidade, numa infraestrutura já pavimentada e ainda de conteúdo escasso localmente. As barreiras de uso são mínimas; Não é necessário nenhum treinamento prévio ou capacitação específica. Basta falar. Grandes novidades estão por vir nesse setor”, diz Conrado.
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