Como criar NFT em 6 passos
Entenda como criar NFT e saiba como lucrar com os tokens não fungíveis no mercado atual de criptoativos!
Entenda como criar NFT e saiba como lucrar com os tokens não fungíveis no mercado atual de criptoativos!
Meio & Mensagem
25 de outubro de 2022 - 8h00
Afinal, como criar NFT? Essa é uma pergunta que cada vez se torna mais popular, visto que os tokens não fungíveis se tornam uma realidade na vida das pessoas — bem como uma opção de investimento.
E à medida que o mundo digital se expande, novas formas de propriedade se tornam cada vez mais importantes.
Os NFTs tiveram uma expansão expressiva em 2021 ao acumular mais de US$23 bilhões em negociações no último ano, segundo a Dapp Radar.
Por essa razão, empresas que desejam inovar e se destacar no mercado estão buscando dicas sobre como criar NFT.
Embora esse processo exija certa compreensão da tecnologia blockchain, é possível aprender o básico com os 6 passos a seguir.
Antes de aprender como criar NFT do zero, é importante ter clareza do que é esse criptoativo.
NFTs, sigla para non-fungible tokens ou tokens não fungíveis, são ativos digitais que possuem recursos exclusivos de identificação e propriedade em uma rede blockchain.
No vídeo, Catarina Papa, da Unblock Capital, e Helbert Costa, da Play9, explicam o que são e como funcionam as NFTs, além de como elas se diferenciam de outros tokens:
Basicamente, os tokens não fungíveis se diferem de criptomoedas tradicionais, como Bitcoin, porque não podem ser trocados por outra NFT idêntica.
É justamente isso que os torna desejáveis como colecionáveis ou como prova de propriedade de ativos digitais, como obras de arte ou imóveis virtuais.
Os NFTs também possuem funcionalidades programadas que permitem representar ações específicas, como comprar ingressos para shows ou acessar um item específico de videogame.
Um exemplo recente veio da organização do Rock in Rio 2022, que criou pulseiras NFT como um brinde gratuito que os visitantes puderam resgatar.
Entretanto, o principal motivo por trás da popularidade dos criptoativos é o valor pelo qual muitos deles são comercializados. Ele é determinado pelo mercado, assim como colecionáveis físicos ou peças de arte.
A tecnologia blockchain garante propriedade segura e verificável para cada NFT, o que os torna úteis em muitos setores, desde entretenimento a imóveis.
Tudo isso explica a sua expansão no último ano, que trouxe à tona coleções como CryptoPunks, Bored Ape Yacht Club (BAYC) e Art Blocks.
Estrelas de Hollywood, influenciadores digitais, celebridades do esporte e grandes empresas como Coca-Cola, Gucci, Nike e Adidas fizeram sua marca no espaço, proporcionando aos NFTs um nível diferente de exclusividade.
Ou seja, trata-se de uma inovação que já atrai o investimento de grandes marcas.
A boa notícia é que qualquer um pode criar um NFT — basta ter um computador. Confira o passo a passo para entender como entrar na onda dos criptoativos.
O primeiro passo é criar uma carteira digital. É nela que o usuário vai concentrar suas próprias criptomoedas e onde, eventualmente, receberá os fundos caso venda um NFT.
Aqui, vale a pena prestar atenção nas carteiras, já que no universo cripto existem várias.
Uma dica é buscar por carteiras NFT, como AlphaWallet ou Trust Wallet.
Agora, é importante organizar as criptomoedas. Afinal, NFTs são baseados na tecnologia blockchain — o que significa que a criptomoeda para compra ou custeio de um NFT vai depender do blockchain utilizado.
O mais popular, no caso de tokens não fungíveis, é o Ethereum. O Polygon é também um nome que ganha tração neste mercado.
Nesse momento, é comum se perguntar quanto custa criar um NFT. A resposta depende do marketplace onde serão listados, do blockchain escolhido e das ferramentas para criar a peça.
Como foi mencionado, o Ethereum é muito popular, mas cobra uma considerável taxa de operação.
No entanto, existem tecnologias, como o Polygon, que não cobram taxas dos artistas de NFT, mas sim deduzem um valor das vendas realizadas.
O marketplace é a loja virtual onde a NFT será anunciado — e ele deve estar conectado à carteira digital.
Existem vários no mercado atual, com o OpenSea como principal nome. Uma de suas principais vantagens é aceitar transações em várias criptomoedas diferentes.
Aqui, vale o lembrete de conferir as políticas do marketplace sobre tamanhos e formatos da NFT, taxas de operação e quaisquer outros valores que podem ser cobrados.
No caso do OpenSea, existe ainda uma taxa de 2,5% sobre o valor de cada NFT negociado.
A criação da NFT em si pode ser simples ou complexa, a depender do intuito por trás da peça.
Um simples PNG, como um print screen de um meme ou de um tuíte, pode ser comercializado como um NFT.
Porém, existem peças mais complexas, que utilizam renderização 3D, por exemplo.
Com o token não fungível pronto, basta realizar o upload no marketplace e anunciá-lo.
O preço pode se basear no valor ou na singularidade do ativo digital anexado ao token, bem como na demanda do mercado.
Em seguida, é preciso definir as características da NFT, o que inclui decidir direitos de propriedade e transferibilidade.
É possível variar o processo de comercialização da peça, a depender das possibilidades do marketplace, como estipular um preço fixo ou mesmo criar um leilão.
Por fim, é preciso checar as informações da NFT, o preço e anunciar a peça nas redes sociais.
Uma dica é participar de comunidades de entusiastas do tema, seja no Twitter ou no Discord, por exemplo.
Para artistas e empresas, os tokens não fungíveis demonstram ser uma oportunidade para aproveitar uma das possibilidades do universo cripto.
Entender como criar NFT é um caminho promissor para quem quer se estabelecer neste meio, expandir os horizontes da sua arte ou marca e ainda lucrar.
E apesar de certa complexidade, é perfeitamente possível entrar neste mundo, criar um ativo digital chamativo e fazer parte de uma revolução no mercado.
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