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Opinião

Copa do Mundo e mídia programática

Utilizando o poder da mídia programática para anunciar na Copa do Mundo 2022

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1 de dezembro de 2022 - 6h00

Crédito: Getty Images

A temporada de anúncios para o Natal pode estar em pleno andamento, mas há um evento global que ainda tem o poder de desviar a atenção dos consumidores de todo o marketing festivo – a Copa do Mundo da FIFA 2022. Quando o torneio de futebol foi anunciado em 2010, o mundo ficou surpreso com o cronograma proposto para o evento, que interromperia os campeonatos dos clubes europeus e cairia em plena véspera do Natal. A controvérsia em torno do histórico de direitos humanos do Catar e a homofobia institucionalizada também atormentaram os sentimentos do público em relação ao evento de 28 dias.

Ainda assim, um levantamento da Meta Foresight, divisão de pesquisas da Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, mostrou que 84% dos brasileiros pretendem acompanhar a Copa do Mundo do Catar, que começa no dia 21 de novembro. Para as marcas, a oportunidade de atingir um público tão conectado antes das festas de fim de ano não pode ser perdida, e a mídia programática permite trabalhar com diversas audiências, tanto de pessoas ligadas em esportes quanto aquelas que apenas se conectam ao futebol quando se trata de um evento global. A Copa do Mundo da FIFA deste ano estará mais acessível do que nunca, em grande parte graças ao surgimento do streaming e das plataformas digitais, permitindo aos anunciantes a oportunidade de alcançar públicos altamente engajados em todo o mundo por meio de canais baseados em dados.

A segmentação contextual precisa ser fundamental para garantir que os usuários recebam anúncios genuinamente relevantes para o conteúdo que estão consumindo e que possam diferenciar entre os dois grandes eventos, para máximo envolvimento. E atenção: o confronto entre a Copa do Mundo e o Natal não deve significar que os usuários devam ser bombardeados com o dobro de anúncios! A qualidade sobre a quantidade deve prevalecer.

Quando uma parcela de visualização muda da TV linear para uma alternativa de streaming, ela oferece aos anunciantes a capacidade de exibir anúncios diferentes para pessoas diferentes que assistem ao mesmo tempo e permite que os anunciantes usem mais dados para segmentar seus anúncios e obter análises mais completas após a campanha terminar. Também não podemos esquecer do público que, a todo momento, irá checar seus dispositivos móveis para saber sobre jogos e resultados, ou seja,a oportunidade perfeita para as marcas atingirem um grande número de audiências e aumentarem sua visibilidade na Internet.

Para isso, a mídia programática utiliza tecnologias avançadas e algoritmos complexos. Ele aproveita os recursos de processamento de dados das plataformas de gerenciamento (DMPs) para entregar anúncios altamente relevantes e personalizados. As marcas também podem usar a técnica de Dynamic Creative Optimization (DCO), utilizada tanto para direcionamento quanto para remarketing. Ele altera dinamicamente as cópias criativas com base nas preferências em tempo real dos visualizadores e no histórico de navegação anterior.

E o que mais? A publicidade programática também ajuda a melhorar a eficiência, fornecendo relatórios dinâmicos. Ao analisar esses relatórios, os anunciantes podem avaliar o desempenho de suas campanhas e otimizar ainda mais a estratégia de segmentação para obter o máximo de resultados. Vale pontuar que é crucial que as marcas busquem uma empresa de confiança, que se preocupe com Brand Safety e fraudes de anúncios. Uma vez escolhido o parceiro certo para cuidar das campanhas, é hora de traçar a estratégia de jogo e marcar um golaço.

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