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Dá para evitar a inflação no Google e na Meta na Black Friday?

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Opinião

Dá para evitar a inflação no Google e na Meta na Black Friday?

Black Friday costuma ser uma boa oportunidade para vender

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25 de outubro de 2024 - 8h43

A Lei da Oferta e da Demanda é implacável: se a quantidade de um produto no mercado é menor do que a procura por ele, a tendência é que o preço desse objeto de desejo aumente. Isso não é diferente quando se fala em espaços publicitários, e os leilões no universo digital refletem essa lei.

Quando a Black Friday se aproxima, então, todos os anunciantes querem estar em evidência e, como consequência, o custo de impulsionamento dos anúncios sobe onde todo mundo quer estar: mecanismos de busca e redes sociais. Em ano eleitoral, como está sendo 2024, essa demanda aumenta ainda mais. Em 2022, por exemplo, segundo o Facebook Ads, o CPM (custo por mil visualizações) de anúncios subiu 1.800%, na segunda quinzena de agosto.
Isso acontece principalmente porque o público-alvo da Black Friday (e das eleições) é muito amplo. Praticamente todo mundo está na mira das marcas que querem aparecer.

Não é para menos: a Black Friday costuma ser uma boa oportunidade para vender. Em 2023, segundo dados da pesquisa Neotrust Black Friday Hora Hora, o faturamento dos 4 dias de Black Friday (de quinta a domingo) foi de R$ 8,5 bilhões, com 16,08 milhões de pedidos e tíquete médio de R$ 530,80. Embora esses números representem queda de 2,6% no faturamento e de 9,5% no número de pedidos, em relação ao ano anterior, o tíquete médio aumentou 7,6%, ante 2022.

De acordo com pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Google, 62% dos brasileiros planejam aproveitar as ofertas da Black Friday este ano. O estudo de tendências para a Black Friday 2024, feito pela Dito e Opinion Box, mostrou que, entre as pessoas que querem adquirir produtos na data promocional, 43% pretendem gastar mais que no ano passado e 36% têm intenção de gastar a mesma quantidade.

Então, o que fazer para evitar a inflação do Google e da Meta nesses períodos de grande procura pelos espaços publicitários? Buscar inventários maiores. As redes sociais e as buscas são limitadas, mas os inventários disponíveis são bem mais amplos: display em sites, jogos, mobile, OOH, CTV, streaming de áudio… a lista é imensa.

Por isso, a Mídia Programática é uma opção mais certeira para os anúncios de Black Friday. Com ela, é possível segmentar, em tempo real, audiências com base em dados demográficos, comportamentais e de interesse e, assim, permitir que os anunciantes personalizem suas mensagens e suas ofertas para diferentes públicos, aumentando a relevância dos anúncios, falando com o público ao longo de todo o funil, e com muito mais opções de espaço publicitário, já que o inventário é enorme.

Outra vantagem da Mídia Programática é alcançar os potenciais consumidores até quando eles não estão acessando algo relacionado a seu mercado ou sua marca. As DMPs (Data Management Platforms) sabem quais tópicos interessam aquele cliente que tem afinidade com sua oferta e podem colocar seu produto na hora e local mais propício, em situações nada óbvias.

Para evitar o efeito da inflação na busca e nas redes sociais, a saída é estar onde o resultado é certeiro, sem precisar gastar tanto e nisso a Mídia Programática pode ajudar, não é mesmo?

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