Direto da minha bola de cristal: 5 tendências do commerce para 2023
O que vai acontecer ali adiante já começou a acontecer agora. E eu super observo o agora
Direto da minha bola de cristal: 5 tendências do commerce para 2023
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26 de setembro de 2022 - 10h39
Primeiro, revelo a você que minha bola de cristal reflete o que leio, o que vejo, o que aprendo e o que chuto. A parte do chute é, como dizem em inglês, um “educated guess”. Uma adivinhação educada. Educada pelos outros elementos da bola de cristal.
O que posso dizer ainda em defesa dessa parte do chute é que aprendi com a Amy Webb que futuro a gente prevê olhando-o já, uma vez que o tempo é contínuo, um eterno gerúndio, e que não há na real nenhuma fronteira efetiva entre o agora e o futuro. O que vai acontecer ali adiante já começou a acontecer agora. E eu super observo o agora. O Steven Johnson, em seu seminal “Where Goods Ideas Come From”, fala a mesma coisa. Acho que fui um bom aluno dos dois.
Sobre adivinhação é isso.
Sobre commerce, é o seguinte: commerce é a expressão que junta retail, retailtech e ecommerce num balaio só. B2B e B2C. Commerce é tudo junto. O bom e velho… Comércio. A cadeia toda. Pronto, defini.
Agora vamos aos chutes.
Hybrid as a Service. Ou Hybrid Shopping – O commerce é já, e será cada vez mais, híbrido, embedando o interativo no real. Tijolos e bits se dissolvendo numa ameba só. Metaverso na parada? Sim. Mas mais que isso. Experiência linear o tempo todo entre e nos dois mundos. O chamado omnichannel é a logística conceitual e o baseline operacional disso. Quem não entender e não praticar hibridismo, vai ficar no ultrapassado e cada vez menos eficaz verticalismo.
Social and live stream commerce – As redes sociais serão, em breve, o grande canal de vendas do commerce. Mais que todo o resto. Isso em 2023 já se consolida claramente, com papel vital dos influencers nessa cena, que se passa cada vez mais ao vivo, em tempo real, via streaming. Commerce as a live stream game.
Commerce Media – Advertising virá commerce e vice-versa. Empresas do setor viram publishers e players de mídia. Ganham novas fontes de receita com isso e envolvem seus consumidores num ambiente em que conteúdo (opa, spoiler) vira o hub de tudo, e vendas e publicidade se mesclam como nunca. Ano que vem mais que hoje. Ano seguinte mais que ano que vem. E assim, sempre no gerúndio, no futuro e além.
Content Commerce – Já falei acima. Não é sobre vendas, estúdpido. É sobre engajamento e recorrência. Vendas é a necessidade feita inevitabilidade. Decorrência, não princípio. E o conteúdo vai fazer esse bond. Todas as indústrias(aumento do DTC na veia) e as empresas de varejo terão cada vez mais no conteúdo esse amálgama. Engagement as sale, se você me entendeu.
First Party Commerce – Com o fim dos cookies, o custo de aquisição vai explodir. Conteúdo é a forma de atrair e reter. Dados proprietários, em compliance com a nova realidade do sigilo e da privacidade, por outro lado e complementarmente, serão o outro em pé dessa máquina toda. Seu azeite. Varejo personalizado por clusters, dados na base de tudo, conteúdo no recheio da bolacha.
É isso que minha bola de cristal me revela. Difícil de errar. Certo Steve e Amy?
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