O futuro é melhor que imaginamos
O futuro pode assustar, mas para quem acredita no progresso, ele sempre chega para melhorar
O futuro pode assustar, mas para quem acredita no progresso, ele sempre chega para melhorar
28 de março de 2025 - 6h00
“Quando você pensa
Que tá tudo errado e negativo
E que ainda vai piorar, piorar
Pra todo mundo a vida é difícil
Mas todos fazem seu sacrifício
Pra melhorar, melhorar…”
O pessimismo sempre parece ter bons argumentos. O futuro assusta, as crises se acumulam e as mudanças tecnológicas chegam a uma velocidade difícil de acompanhar. No mercado de mídia e comunicação, isso não é diferente. Quantas vezes já ouvimos que “a TV vai acabar”, “o rádio está ultrapassado”, “os jornais não têm mais espaço”?
Mas a história nos ensina que o pessimismo raramente acerta. A inovação pode até abalar estruturas antigas, mas cria novas oportunidades. É nisso que apostam pensadores como Matt Ridley (O Otimismo Racional), Morgan Housel (A Psicologia Financeira) e Naval Ravikant (O Almanaque de Naval Ravikant): o progresso acontece mesmo em meio às incertezas. Quem resiste ao novo pode parecer prudente, mas são os otimistas estratégicos que constroem o futuro.
Dizem que a TV perdeu relevância. Mas nunca consumimos tanto som e imagem. O conceito de televisão mudou: se tudo é vídeo, tudo é TV. O streaming cresceu, o YouTube domina as telas, o TikTok redefine a narrativa audiovisual. O formato evoluiu, mas seu impacto continua gigante.
A mídia exterior passou décadas sem grandes transformações, mas encontrou sua reinvenção no OOH (out of home). Com telas digitais, integração com dados e novas métricas, esse meio se tornou um dos mais relevantes da jornada do consumidor, capturando a atenção de milhões de pessoas todos os dias.
Os jornais que apostaram no mobile first não apenas sobreviveram — cresceram. Hoje, dominam as plataformas digitais, geram engajamento massivo e pautam o debate global. A credibilidade nunca foi tão valiosa, e os veículos que entenderam isso lideram a conversa.
O rádio já foi dado como obsoleto inúmeras vezes, mas segue mais relevante do que nunca. Ele informa e entretém com velocidade e proximidade. Mas não ficou preso ao dial: evoluiu para os podcasts, os streamings e os assistentes de voz, tornando-se um verdadeiro meio multiplataforma. Seja no trânsito, no trabalho ou nos fones de ouvido, o rádio continua essencial.
A história da mídia é a história da reinvenção. O pessimismo pode parecer lógico, mas os fatos mostram que a adaptação sempre vence. A TV se transformou, o OOH se digitalizou, o jornalismo encontrou novos caminhos e o rádio expandiu sua presença.
Porque, como canta Marisa Monte e Seu Jorge:
“Lá vem o sol
Para derreter as nuvens negras
Para iluminar o fim do túnel…”
O futuro pode assustar, mas para quem acredita no progresso, ele sempre chega para melhorar.
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