Assinar

Do slop ao sucesso: navegando pelo SEO com IA

Buscar
Publicidade
Opinião

Do slop ao sucesso: navegando pelo SEO com IA

As marcas devem estar atentas a essas novas dinâmicas e preparadas para revisar suas estratégias regularmente, assegurando que se adaptam eficazmente às tendências emergentes e mantêm uma presença robusta no mercado digital

Preencha o formulário abaixo para enviar uma mensagem:


19 de novembro de 2024 - 6h00

Explorando como a Inteligência Artificial (IA) está revolucionando o campo de Search Engine Optimization (SEO), percebemos que esta tecnologia não apenas impulsiona a eficiência, mas redefine as estratégias em marketing digital. Facilitando a análise de grandes volumes de dados e automação de tarefas repetitivas, a IA ajuda os especialistas em SEO a alocar tempo e recursos de forma mais estratégica, otimizando a execução de suas atividades, gerando ainda mais valor para os clientes.

A adoção de assistentes virtuais como ChatGPT para realizar buscas também indica uma mudança de comportamento que pode transformar o cenário do SEO. O tráfego gerado por essas plataformas aos sites de marcas é, ainda, muito pequeno quando comparamos com os acessos via mecanismos de busca, mas a tendência existe – e os profissionais de SEO precisam estar atentos.

Em paralelo, vemos também a ascensão do termo slop, que ganhou destaque ao descrever um problema emergente com conteúdo gerado por IA em plataformas digitais. O slop, equivalente ao spam para conteúdo de baixa qualidade ou irrelevantes, destaca-se como um desafio adicional no uso de IA. O conteúdo considerado slop não apenas falha em engajar os usuários, mas também pode prejudicar a reputação de um site e diminuir sua autoridade em resultados de busca, se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Frente a essas mudanças, as marcas enfrentam o desafio de adaptar suas estratégias para manter a visibilidade em um ambiente cada vez mais governado pela IA. Nem sempre páginas com bons rankings nos resultados tradicionais conseguem um destaque similar nos resumos gerados pela IA (IA Overviews), o que exige uma análise minuciosa para entender esse novo comportamento e adaptar conteúdos estrategicamente.

Dados recentes sobre a participação de mercado dos motores de busca no Brasil mostram que, em maio de 2024, o Google ainda detinha uma liderança com 93,63% do mercado, enquanto o Bing apresentou crescimento, alcançando 4,61% de participação. Esta variação destaca uma mudança no uso dos mecanismos de busca, possivelmente influenciada pela IA.

O impacto dessas mudanças na visibilidade orgânica e nos cliques é palpável. À medida que os resultados de IA Overviews expandem, eles podem ocupar mais espaço na página, empurrando resultados tradicionais para baixo e diminuindo a visibilidade geral. Além disso, se as respostas via IA da página de resultados já satisfazem as necessidades de informação dos usuários, o incentivo para clicar em outros links pode diminuir, afetando diretamente o tráfego para os sites.

O objetivo do Google é entregar conteúdos relevantes e de qualidade, que atendam aos critérios de E.E.A.T (expertise, experience, authoritativeness e trustworthiness). O mecanismo tem interesse no conteúdo final e não em como ele foi produzido. E a empresa reforça isso em suas diretrizes. Em relação a conteúdos gerados automaticamente, é clara em enfatizar que criar conteúdo para manipular rankings vai contra seus direcionais e viola as políticas de spam. Se a marca usar IA para esse fim, portanto, está correndo risco de penalizações.

As marcas devem estar atentas a essas novas dinâmicas e preparadas para revisar suas estratégias regularmente, assegurando que se adaptam eficazmente às tendências emergentes e mantêm uma presença robusta no mercado digital.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Canva: sete tendências de design para 2025

    Canva: sete tendências de design para 2025

    Relatório identifica sete tendências que mostram como será o trabalho e a criatividade no ano que vem.

  • O que falta para que a TV 3.0 seja implantada no Brasil?

    O que falta para que a TV 3.0 seja implantada no Brasil?

    Ecossistema encara desafios como custo e aquisição de novos receptores e sincronia entre redes das geradoras e retransmissoras