Mulher famosa e bem sucedida também tem cecê
Compartilhar experiências sobre transpiração de forma humanizada ajuda a entender nossas relações com o corpo e permite com que pessoas se identifiquem, buscando soluções para seus problemas
Mulher famosa e bem sucedida também tem cecê
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11 de novembro de 2024 - 6h00
A empresária e influencer Bianca Andrade viralizou recentemente nas redes sociais ao revelar ter mau odor nas axilas mesmo tendo cuidado regular com sua higiene. A declaração virou assunto dos principais portais do país e trouxe à tona um questionamento pouco debatido no universo feminino: como uma mulher famosa, empoderada e bem sucedida pode ter ‘cecê’?
Embora assumir ter mau odor nas axilas seja um ponto pouco comum, problemas relacionados ao suor são absolutamente compreensíveis, visto que pelo menos 15 milhões de brasileiros apresentam hiperidrose (produção excessiva de suor), conforme pesquisa da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
A fala dela, portanto, não deveria ser notícia diante da quantidade de pessoas que precisam de atenção maior com o suor e odor, mas a repercussão do relato de Bianca Andrade tem suas explicações: 1 – os brasileiros ainda associam suor e mau odor a movimentos físicos intensos. 2 – ainda causa estranheza na sociedade o fato de pessoas famosas também conviverem com o odor indesejável nas axilas. 3 – ainda existe um ideal coletivo de que a população brasileira enxerga a higiene como tópico primordial, e de que mulheres estão sempre cheirosas.
De uma só vez, a confissão feita por Bianca Andrade desconstruiu todos esses pontos acima citados: o suor dela não provém de esforço físico (ela relatou que o odor aparece mesmo após o banho), ela é uma mulher linda e bem sucedida no segmento de beleza, onde se imagina uma realidade diferente dessa.
Vivemos em uma sociedade em que o assunto “cecê” ainda é tabu, principalmente no universo feminino. Para se ter uma ideia da preocupação da mulher em estar protegida e cheirosa contra o suor, 91% das brasileiras usam desodorante diariamente. Nós, mulheres brasileiras, iniciamos nossa relação cotidiana com o desodorante aos 12,5 anos (na transição da infância para a adolescência, conforme dados de 2023 do “Estudo Interno de Hábitos e Consumo”, desenvolvido pela Unilever em parceria com o Instituto GfK.
Esse sentimento de culpa maior da mulher por estar com o mau cheiro é, de certo modo, reflexo do comportamento retrógrado ainda presente na sociedade de que isso é sinônimo de falta de higiene.
Nos sentimos desafiadas diariamente a superar barreiras extras somente para provar que também somos “normais” como os homens. E ainda enfrentamos questionamentos sobre nossa capacidade e competência para ocupar cargos de liderança. Embora a mulher carregue uma carga adicional de provações, temos os mesmos direitos dos homens e, assim como eles, também suamos e temos cecê.
Não à toa, a necessidade de eliminar o mau odor nas axilas é algo que desperta o interesse dos brasileiros, mas principalmente das brasileiras. O Brasil é o segundo maior consumidor de desodorantes do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, conforme estudos da rede de dados alemã Statista.
Para entendermos a preocupação potencializada da mulher brasileira quando o assunto é higiene, basta conferir uma bolsa feminina, que se parece uma mini farmácia ambulante.
Além das questões envolvendo menstruação e o cuidado necessário com a higiene íntima, as bolsas femininas costumam carregar um arsenal de limpeza e perfumação: desodorante, lenços umedecidos, cremes e fragrâncias dos mais variados tipos, afinal ela jamais pode ter mau odor.
Compartilhar experiências sobre transpiração de forma humanizada ajuda a entender nossas relações com o corpo e permite com que pessoas se identifiquem, buscando soluções para seus problemas.
A confissão espontânea da Bianca Andrade sobre sua relação com o suor em um momento aleatório que esqueceu de passar seu antitranspirante, sem querer, se conectou com a campanha de Rexona Clinical, que reúne relatos de várias pessoas, inclusive da Bianca, sobre o suor emocional que surge em momentos de tensão e como o antitranspirante Rexona Clinical é capaz de dar proteção e confiança em qualquer momento.
Essa onda de conversas sobre motivos que te fazem suar e o cuidado com a proteção nas axilas se faz necessária para que essa transpiração e odor inesperados não se transformem em obstáculos e constrangimento em situações importantes da vida. Falar sobre suor a partir de vivências de outras pessoas mostra que o indesejável odor debaixo do braço é um problema coletivo e que envolve até mesmo uma personalidade famosa e empreendedora de beleza.
Hoje, possibilitamos a essas mulheres que possuem um desconforto com seu suor e mau odor a utilização de um produto com tecnologia única e superior no mercado para prevenção do suor e mau odor, que é nossa linha de Rexona Clinical. E foi através dele que possibilitamos uma mudança de relação com o suor e mau odor com a influenciadora, que de forma proativa já disse usar o produto antes mesmo do início da nossa parceria.
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