Visa: como a consultoria de inteligência artificial da empresa funciona
A VCA, vertical de serviços da empresa, oferece o AI Advisory Practice
Visa: como a consultoria de inteligência artificial da empresa funciona
BuscarA VCA, vertical de serviços da empresa, oferece o AI Advisory Practice
Renan Honorato
12 de dezembro de 2023 - 6h03
A Visa Consulting & Analytics (VCA), vertical de consultoria de pagamentos da Visa, passou a oferecer às empresas um modelo para trabalhar com inteligência artificial (IA). Intitulado de AI Advsory Practice, o serviço promete antecipar possíveis cenários de concorrência a partir de tendências de mercado e comportamento dos consumidores.
Com isso, bancos, fintechs, credenciadores e emissores de serviços e produtos bancários podem aprender as melhores práticas de como utilizar os recursos da IA. Ao todo, são mais de 70 escritórios da Visa capacitados para a prestação do serviço de forma global. Com o AI Advsory Practice, da VCA, será possível aproveitar o machine learning para agregar valor como o aumento da carteira de clientes e aprimoramento da jornada de compra.
Ao longo de dez anos, a Visa investiu cerca de US$ 3 bilhões no aprimoramento da IA para uso interno. Sobretudo, as frentes de pesquisa se desdobraram a partir da movimentação monetárias seguras e otimizadas a fim da redução de riscos à crimes virtuais, por exemplo.
Segundo o head da Visa Consulting & Analytics no Brasil, Tiago Moherdaui, a programação da IA é ancorada em 150 modelos de aprendizado de máquina alinhada à rede global de consultores e cientistas de dados parceiros da empresa.
A partir de 2024, a Visa investirá US$ 100 milhões em startups e empresas de tecnologia que estejam desenvolvendo inteligência artificial generativa com impacto no comércio.
Um desses centros de pesquisa e desenvolvimento é o Lab, laboratório da Visa no Brasil. A unidade surgiu com o propósito de ser espaço comunitário de inovação e oportunidades de negócios. “Com profissionais altamente especializados, capazes de criar protótipos em poucas semanas, o trabalho desempenhado no Lab segue a metodologia ágil, amplamente difundida em startups”, diz. Desse modo, uma credenciadora, um emissor, uma carteira digital e uma integradora testam os modelos de IA
Ademais, a Visa desenvolve ferramentas para IA em quatro grandes áreas. A primeira é para prevenção de fraudes, em que a IA analisa a maioria das transações em tempo real.
Assim, esse procedimento de segurança tenta identificar comportamentos anormais e suspeitos a partir dos parâmetros de uso cotidiano dos clientes da bandeira. “A Visa usa inteligência artificial para monitorar e proteger a rede global de pagamentos, que processa mais de 65 mil transações por segundo, contra ameaças internas e externas”, diz Moherdaui.
Dessa forma, a Visa usa IA para extrair insights e analisar dados gerados pelas transações.
Ao mesmo tempo, o utros programas analisam esses dados para personalização de ofertas a partir do comportamento e as preferências dos consumidores, comerciantes e parceiros no geral.
Por fim, a Visa investe em IA para melhorar o atendimento e o suporte aos clientes através de chatbots, assistentes virtuais e agentes inteligentes.
“Quando se usa a IA, aumentam as capacidades das empresas em segmentar o público, agilizar o processamento de informações, aperfeiçoar e identificar problemas. Além de criar parâmetros para a retenção de clientes e reconciliação com consumidores inativos”, diz.
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