Jovem Pan divide opiniões em ação contra LGBTfobia
Campanha pede ao público que escolha última música que ouviria caso fosse vítima de preconceito; agência diz que ideia era promover reflexão
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Nesta quinta-feira, 17, Dia Internacional de Combate à Homofobia, a rádio Jovem Pan lança a ação #MinhaÚltimaMúsica, criada pela Lew’Lara\TBWA. A campanha, que chega como alerta à violência no Brasil contra pessoas da comunidade LGBTI, instiga o público a escolher a última música que ouviria, caso fosse a próxima vítima do preconceito, responsável por matar uma pessoa por dia no País. A ação, que foi desenvolvida em prol de uma causa de diversidade, acabou causando divergências nas redes sociais.
Além da participação de celebridades como Thaila Ayala e Valesca Popozuda com o uso da hashtag e comentários acerca desse tipo de agressão no Twitter, a Jovem Pan está com toda a sua programação voltada ao tema. As músicas pedidas, via rádio ou postagem do termo #MinhaÚltimaMúsica, estão sendo incluídas em uma playlist do Spotify de mesmo nome da campanha.
A ação, que em menos de uma hora já ocupava o quarto lugar no Trending Topics Brasil no Twitter, dividiu opiniões nas redes sociais. Além de defensores da campanha, acusações sobre apropriação de discurso para atrair audiência e brincadeiras irônicas sobre a sugestão de escolha de uma última música permeiam o cenário digital:
https://twitter.com/Edgard_Piccoli/status/997109495330492418
https://twitter.com/gabesimas/status/997161151149391872
Publicações no Twitter também alegaram o envolvimento de Pabllo Vittar na ação. Porém, a cantora afirmou que não fez parte da campanha e revelou que quem fez a postagem fake em seu Twitter não presta mais serviços a ela:
https://twitter.com/solerne/status/997140818556309505
https://twitter.com/pabllovittar/status/997147242141290496
https://twitter.com/pabllovittar/status/997149214181351425
Questionada pela reportagem de Meio & Mensagem a respeito da repercussão da campanha, a Lew’Lara\TBWA declarou que a ideia era convidar as pessoas a se colocar no lugar das vítimas da violência. Leia a íntegra do comunicado:
“O Brasil tem muitas estatísticas tristes. Infelizmente, uma delas é o assassinato de um LGBTI a cada 25 horas, nos colocando como o país que mais mata LGBTIs no mundo. A campanha tem como objetivo chamar a atenção das pessoas para essa estatística aterradora, trazendo o assunto para a pauta, fazendo as pessoas refletirem sobre o fato terrível de que um brasileiro morre diariamente apenas por causa de sua orientação sexual. Ao convidar no programa de rádio os ouvintes a – no lugar de pedirem a sua música favorita – pedirem a possível última música que ouviriam em vida, sugerimos uma reflexão delicada: todos nos imaginarmos como uma vítima dessa violência sem sentido.”
Crédito da foto do topo: Gotta Be Worth It/Pexels
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