Acionistas pressionam e CEO da Uber renuncia
Travis Kalanick, cofundador da empresa, estava afastado do cargo desde a semana passada por motivos pessoais
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O cofundador e CEO da Uber, Travis Kalanick, renunciou ao cargo na manhã desta quarta-feira, 21. A decisão de Kalanick ocorre após a pressão dos acionistas da empresa diante de uma série de escândalos e polêmicas de assédio e fraude em sua gestão.
CEO da Uber é afastado do cargo
Na semana passada, Kalanick já havia anunciado que se afastava do cargo por tempo indeterminado. Em comunicado enviado aos funcionários da Uber ele afirmou que, como justificativa para o afastamento, precisava de um tempo para se recuperar após a morte da mãe.
“Eventos recentes me lembraram que pessoas são mais importantes do que o trabalho e eu preciso de um tempo fora para vivenciar o luto pela minha mãe, que enterrei na última sexta e também para refletir”, escreveu Kalanick.
Outras questões da companhia também pesam no afastamento de Kalanick. A crise de imagem que a Uber enfrenta – por conta de denúncias de assédio sexual e também de problemas administrativos enfrentados pela companhia – já vinham abalando a estabilidade de Kalanick e os conselheiros da empresa vinham estudando algumas medidas.
Junto com o afastamento do CEO, os conselheiros da empresa irão avaliar todas as funções dos líderes da empresa para analisar eventuais substituições ou realocações de cargos e pessoas. Antes de Kalanick, Emil Michael, seu braço direito e o presidente Jeff Jones, saíram da empresa. Apesar da decisão de Kalanick, a Uber afirmou à Bloomberg que ele continua no conselho administrativo.
Na semana retrasada, a Uber já vinha realizando movimentações importantes em seu board. A companhia anunciou a contratação de Bozoma Saint John, que ocupará o recém-criado posto de chief brand officer. A executiva foi, pelos últimos três anos, head global de consumo da Apple Music.
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