Boicote de marcas ao Google chega aos EUA
AT&T, Verizon, Johnson & Johnson, e outras empresas americanas cobram maiores garantias de que seus anúncios não serão veiculados em vídeos com teor extremista
AT&T, Verizon, Johnson & Johnson, e outras empresas americanas cobram maiores garantias de que seus anúncios não serão veiculados em vídeos com teor extremista
AT&T, Verizon, Johnson & Johnson e outras grandes empresas dos Estados Unidos também aderiram ao que está sendo chamado de “boicote” ao Google. De acordo com o USA Today, agências e anunciantes continuam encontrando veiculação de anúncios em vídeo no YouTube com conteúdo violento.
“Desapontamos grandes anunciantes”
O movimento de boicote ao Google foi iniciado no início da semana após decisão da agência Havas de retirar toda a publicidade de seus clientes no Reino Unido do Google e do YouTube. A plataforma é acusada de permitir anúncios em sites extremistas e de cunho violento.
A repercussão fez com que o Google viesse a público anunciar novas diretrizes relacionadas à mídia programática. Grandes marcas do Reino Unido, como a varejista Marks & Spencer, Argos, BBC, Domino’s Pizza, The Guardian, Hyundai, Royal Mail e Sainsburys, aderiram ao “boicote”. WPP e Interpublic também expressaram preocupação sobre o tema.
Em visita ao Brasil para participar do Google for Brasil, evento que ocorreu na manhã de quarta-feira, 22, em São Paulo, e serviu como plataforma de vários lançamentos da empresa, Allan C Thygesen, presidente do Google para as Américas, falou com exclusividade ao Meio & Mensagem sobre o assunto.
“Desapontamos grandes anunciantes no Reino Unido. Todas as medidas anteriores não estavam boas o suficiente e estamos anunciando novas ferramentas para aprimorar nosso sistema de segurança e permitir que os anunciantes estejam mais seguros ao veicular anúncios em nossas plataformas”, diz Allan.
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