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Brasil é pouco confiável para armazenamento de dados, segundo executivos

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Brasil é pouco confiável para armazenamento de dados, segundo executivos

Estudo da McAfee com 800 gestores em oito países abordou o conhecimento dos executivos quanto as regulamentação de proteção de dados existentes


27 de outubro de 2017 - 17h21

Executivos brasileiros estão migrando os dados de sua organização para outros países, de acordo com uma pesquisa global da McAfee com 800 gestores empresariais de oito países – Austrália, Brasil, França, Alemanha, Japão, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo abordou o conhecimento dos gestores quanto as regulamentação de proteção de dados existentes nos seus países e as regulamentações de outros países, especialmente a GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados), que será implementada na União Europeia a partir de maio de 2018.

Foto: PeterHowell/ Istock

Segundo o estudo,  um quarto dos executivos brasileiros disse que sua organização está migrando ativamente seus dados para um país diferente. Os Estados Unidos são o país que os executivos preferem para armazenar os dados de sua organização, de acordo com 48% dos entrevistados. O Brasil foi escolhido por apenas 8% do total de respondentes da pesquisa. Mesmo entre os brasileiros, 58% disseram que preferem armazenar seus dados nos Estados Unidos.

Os entrevistados também responderam em quais países eles evitariam armazenar os dados da sua organização, por causa das regulamentações locais. O Brasil foi o terceiro colocado (27%), perdendo apenas para o México (38%) e a Índia (28%).

Quando questionados sobre quais países os entrevistados acreditam que possuem as políticas mais rigorosas de proteção de dados, apenas 2% mencionaram o Brasil. Em primeiro lugar, o Estados Unidos foi a escolha de 46% dos entrevistados, seguido pela Alemanha (16%) e o Reino Unido (13%).

Entre os brasileiros, a maioria (62%), diz que sua organização armazena parte dos dados no Brasil e 44% diz também armazenar dados nos Estados Unidos. Os principais motivos para isso são: fornecedores mais baratos (50%); pela legislação sobre regulamentação de proteção de dados nesse país (34%) ou porque o provedor de serviços da nuvem escolhido está localizado em um local específico (32%).

Os principais impactos negativos que preocupam os entrevistados brasileiros em caso de violação de um regulamento de proteção de dados são: perda de confiança do cliente (34%), penalidades financeiras (26%) e perda de clientes (26%). Quase um terço (32%) acha que relatar uma violação tem um estigma vinculado que causará efeito negativo na marca.

 

 

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