Esporte põe em risco união Disney-Fox no Brasil
União de canais pagos e propriedades digitais colocaria concorrência no setor em risco, segundo parecer técnico
Esporte põe em risco união Disney-Fox no Brasil
BuscarEsporte põe em risco união Disney-Fox no Brasil
BuscarUnião de canais pagos e propriedades digitais colocaria concorrência no setor em risco, segundo parecer técnico
Em dezembro, um parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou o adiamento da decisão sobre a união das operações da The Walt Disney Company e da Twenty-First Century Fox no Brasil, por falta de consenso entre integrantes do quadro de análise da questão. O principal entrave é representado pelas propriedades esportivas de cada grupo que, unidas, podem desequilibrar a concorrência de produções e transmissões do gênero, segundo avaliação de parte dos conselheiros.
O documento afirma que o órgão tem preocupação concorrencial quando analisados canais por assinatura e produtos digitais de ESPN (da Disney) e Fox Sports. Quando analisado market share, a fusão poderá reunir de 30% a 40% de audiência, segundo o Cade, em disputa imediata com a SporTV, da Globosat, que detém de 50% a 60%.
A análise técnica não verificou problema em outros mercados, como programação infantil, entretenimento cinematográfico, editoração musical etc. Mas recomendou vetar a fusão em decorrência das incertezas quanto ao conteúdo esportivo.
Segundo nota da Comunicação Social do Cade, o parecer foi enviado ao tribunal da entidade para que se decida por soluções que podem aplicadas unilateralmente ou num acordo envolvendo Disney e Fox. A expectativa é de que uma resolução seja comunicada até março deste ano, prorrogável por mais três meses em caso de nova indefinição.
Compartilhe
Veja também
Os planos da Oracle na Fórmula 1
Plataforma Oracle Cloud Infrastructure será usada pela Red Bull nos projetos de desempenho do carro, aprendizado de máquina, análise de dados e para aprimorar a experiência dos fãs
Ambientes saudáveis alicerçam a reputação corporativa
Expectativa de profissionais para o período pós-Covid-19 aponta trabalho mais flexível, empático e solidário