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Mais de 40% dos brasileiros já compartilharam notícias falsas

Estudo aponta que 78% dos entrevistados usam as redes sociais como fonte de informação


16 de dezembro de 2016 - 16h30

Segundo a pesquisa Consumo de Notícias do Brasileiro, realizada em parceria entre a Advice Comunicação Corporativa e a BonusQuest, 42% dos entrevistados assumiram já ter compartilhado alguma notícia falsa nas mídias sociais digitais. O estudo  tem como objetivo entender quais são os novos hábitos de consumo de informação com a chegada das tecnologias.

Com mais de mil respondentes em todo o Brasil, a pesquisa foi realizada em novembro deste ano, por meio de questionários no aplicativo BonusQuest, e-mail e em redes sociais.

O Facebook é, em disparado, a mídia mais usada para os brasileiros se informarem. Já o Whatsapp está na frente do Twitter e do Linkedin.

De acordo com o resultado, 39% dos respondentes afirmaram ter o hábito de sempre checar a fonte da informação. Isso pode ser um indicativo de que os brasileiros estão cientes da existência das falsas reportagens.

“O fato de 42% dos respondentes indicarem que já compartilharam uma notícia falsa é bem expressivo e preocupante. Pois entendemos que somente as pessoas que tiveram contato com a notícia verdadeira assinalaram essa alternativa. Ou seja, esse número pode ser potencialmente muito maior, pois algumas pessoas podem nem saber que disseminaram uma notícia falsa”, comentou em comunicado Fernanda Dabori, presidente da Advice.

O poder das mídias sociais digitais também foi evidenciado na pesquisa: 78% dos participantes disseram utilizá-las para se informar. O Facebook apareceu disparado em primeiro lugar, apontado por mais de 60% dos respondentes como a mídia social usada para se informar. Em seguida, vem o Twitter, com apenas 4%, e o Linkedin com 2%. O Whatsapp também foi citado por 10% dos pesquisados, o que mostra que os apps também estão se tornando um canal informativo.

pew-research-tabela

Resultados da pesquisa da Pew Research Center

Apesar do grande uso, as mídias sociais possuem o menor índice de credibilidade entre as mídias. Apenas 6% dos usuários dizem confiar totalmente no que é visto nas redes, enquanto 26% confiam parcialmente e 11% desconfiam totalmente.


Dois terços dos norte-americanos reclamam da confusão das notícias falsas

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Pew Research Center, cerca de dois em cada três adultos dos EUA (64%) dizem que as notícias falsas causam muita confusão sobre os fatos e eventos atuais. Essa percepção é quase a mesma conforme recortes de gênero, idade, instrução, renda, raça e filiações partidárias, conforme aponta a tabela ao lado.

A pesquisa foi feita com 1.002 adultos dos EUA, entre 1 e 4 de dezembro. Apesar dos americanos apontarem a grande confusão causada pelas notícias falsas, a maioria está um pouco confiante em sua própria capacidade de identificar uma notícia fabricada. Cerca de quatro em cada dez (39%) entrevistados estão muito confiantes, enquanto outros 45% são um pouco confiante. Apenas 9% não são muito confiantes, e 6% dizem não ser confiantes em geral.

Mais uma vez, não há diferenças entre os partidários: 36% dos republicanos, 41% dos democratas e 40% dos independentes dizem que estão muito confiantes em sua capacidade de reconhecer notícias falsas. Também não há diferenças significativas em termos de idade, sexo, renda ou raça.

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