Sorrell teria usado recursos do WPP com prostituição
Ex-CEO da maior holding de publicidade nega veementemente a acusação
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Meio & Mensagem
11 de junho de 2018 - 10h37
Megan Graham, do AdAge
O ex-CEO do WPP Martin Sorrell respondeu a alegações de que a holding teria investigado uso de dinheiro da companhia para pagar uma prostituta, antes de ele renunciar ao cargo. O assunto da investigação foi trazido à tona em uma reportagem do The Wall Street Journal.
“O WPP foi aconselhado a não revelar detalhes das alegações contra Sir Martin Sorrell, pois isso é proibido por uma lei de proteção de dados”, afirmou um porta-voz da holding. “Sir Martin escolheu renunciar após a conclusão da investigação de um conselho independente”, acrescentou.
Um porta-voz de Sorrell afirmou que o executivo está proibido de discutir as circunstâncias em torno de sua renúncia. “Sir Martin assinou um acordo de não divulgação de informações quando renunciou, que o impede de falar sobre as circunstâncias de sua partida. Ele concordou rigidamente com essa obrigação e continuará a fazê-lo”, afirmou o porta-voz. “Sobre as alegações que apareceram no Wall Street Journal, Sir Martin as nega veementemente. Ele não fará outros comentários a respeito no momento”.
Em abril, o WPP confirmou que o board da holding estava investigando Sorrell por uma alegação de “má conduta”. O executivo afirmou que negava as alegações incondicionalmente. Mas duas semanas depois, Sorrell e o WPP anunciaram que ele estava renunciando pelo interesse da companhia, clientes, acionistas e todos os stakeholders. Naquele momento, o WPP afirmou que a investigação estava concluída e não envolvia valores significativos.
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