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Usuários diversificam consumo de notícias após fake news, aponta Kantar

De acordo com estudo realizado em quatro países, 40% dos leitores aumentaram o número de fontes que usam em comparação aos últimos 12 meses


31 de outubro de 2017 - 15h21

A Kantar publicou nesta terça-feira, 31, os resultados de seu estudo global sobre confiança nas notícias, o “Trust In News”. Segundo o estudo, feito com 8 mil pessoas do Brasil, França, Reino Unido e Estados Unidos, os leitores estão diversificando seu consumo de notícias: 40% dos entrevistados aumentaram o número de fontes que usam em comparação com os 12 meses anteriores. Ainda, 4 a cada 10 usuários de mídias sociais dizem explorar pontos de vista diferentes de seus próprios.

Mais de 75% dos consumidores de notícias declaram ter efetuado uma averiguação independente dos fatos de uma história, enquanto 70% reconsideraram compartilhar um artigo, preocupados que pudesse tratar-se de notícias falsas. Por outro lado, quase um em cada cinco entrevistados admite ter compartilhado uma história após ter lido apenas o título.

Nos quatro países estudados, 46% dos consumidores de notícias acreditam que  as notícias falsas tiveram impacto nos resultados de suas últimas eleições. Isto ficou mais pronunciado no Brasil – onde 69% acreditam que este tipo de notícia teve impacto político, e nos EUA, onde 47% acham que houve uma influência. Por outro lado, 44% deles acreditam que as audiências têm a responsabilidade de combater ‘fake news’.

Credibilidade

As revistas impressas são consideradas as fontes de notícias mais confiáveis, de acordo com 72% dos respondentes. Elas são seguidas por outros veículos consolidados, como jornais impressos e noticiários de TV e rádio – que têm a confiança de 67% dos respondentes. No entanto, as versões online de veículos impressos, canais de TV e rádio são consideradas ligeiramente menos confiáveis, com entre 63% e 65% de confiança.

Já os veículos de notícias exclusivamente online são considerados confiáveis por 50% da população. Por fim, pouco mais de 30% dos respondentes confiam em informações de apps de mensagens e mídias sociais.

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