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Economia prateada: o poder econômico da terceira idade

Apesar da expressiva participação do público 50+ na economia brasileira, muitos não se sentem representados em campanhas publicitárias


11 de abril de 2024 - 19h05

O conceito de “economia prateada” vem ganhando mais espaço entre marcas e agências conforme a população vai ficando mais velha e as taxas de natalidade entram em declínio. Também conhecido como economia sênior ou economia da terceira idade, o segmento foca nas necessidades, desejos e atividades econômicas dos consumidores com mais de 50 anos.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que um quarto da população brasileira seja composta por pessoas com 60 anos ou mais em 20 anos. Além disso, em 2022, o Brasil registrou o menor número de mortes em 20 anos, conforme indica Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR).

Em contrapartida, o IBGE apontou que, em 2022, houve 3,5% menos nascimentos do que no ano anterior. Foi a quarta queda seguida na natalidade e também o menor número de registros desde 1977.

Esses dados chamam atenção para um fenômeno demográfico chamado inversão da pirâmide etária, que faz com que a população de idosos seja maior que a população jovem (pessoas com menos de 15 anos).

Desse modo, o impacto , o impacto disso pode ser medido pelo potencial de consumo do grupo da população acima dos 50 anos.

Apesar da expressiva participação desse grupo na economia brasileira, muitos não se sentem representados em campanhas publicitárias. Ou seja, as marcas estão sendo ineficientes no engajamento e na conexão com essas pessoas.

Fato é que 63% dos negócios estão concentrados nos millenials (geração dos nascidos entre 1981 e 1995), como identificam dados da pesquisa Tsunami Prateado, da Pipe.Social e Hype60+ de 2018. Na ocasião, o mapeamento foi feito com 2242 pessoas estudando hábitos comportamentais e de consumo, além de trazer tendências do mercado sênior brasileiro.

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