SXSW: a evolução do festival que dita tendências
Do surgimento na cena musical de Austin à referência em inovação, South by Southwest evolui e amplia impacto global
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Carolina Huertas
13 de março de 2025 - 21h11
O South by Southwest (SXSW) consolidou-se como referência global em cultura, tecnologia, cinema, música e educação. Criado em 1987 a partir de encontros no jornal The Austin Chronicle, o evento nasceu com foco na cena musical e criativa local.
Em 1992, ganhou sede fixa no Austin Convention Center, e, em 1994, a participação de Johnny Cash ajudou a transformá-lo em um dos principais festivais musicais dos Estados Unidos. Dali em diante, apresentaram-se nos palcos do SXSW nomes como Little Richard, Amy Winehouse, Lou Reed e Lady Gaga, além de bandas como Strokes.
A partir de 1995, o evento expandiu sua programação, criando eventos dedicados a mídia interativa e cinema. Em 2009, lançou a competição SXSW Accelerator Pitch, destacando startups inovadoras. O festival continuou crescendo, e, em 2011, surgiu o SXSW EDU, abordando o futuro da educação. Em 2023, inteligência artificial (IA) tornou-se um dos temas centrais, e o festival de cinema foi renomeado para Film & TV Festival.
Em 2025, Ev Williams apresentou seu novo aplicativo, Mozi, e a CEO do Bluesky reforçou a ascensão da rede. O ano também marcou a ampliação da XR Experience, dedicada a realidades imersivas.
Com uma reforma de US$ 1,6 bilhão no Austin Convention Center, o evento será realocado temporariamente. O centro será demolido para criar um local quase duas vezes maior que o original, mais acessível, flexível, sustentável e mais conectado aos bairros circundantes. Além disso, a conferência foi reduzida de oito para sete dias e, em 2026, terá apenas seis, alinhando-se à visão de que “menos é mais”.