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Zoo da Inovação I EP 2: Camelo

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Zoo da Inovação

Zoo da Inovação I EP 2: Camelo

Saiba mais sobre a denominação, cunhada pelo autor Alex Lazarow, que indica as startups que pretendem atravessar as adversidades sem turbulências para crescer


12 de janeiro de 2023 - 11h46

No mundo dos negócios, o unicórnio não é um bicho mitológico, mas uma startup avaliada em US$ 1 bilhão. E no ecossistema da inovação, a fauna é ainda maior. Na série original Zoo da Inovação, Meio & Mensagem apresenta o conceito por trás das startups unicórnio, camelo, dragão e zebra.

A resistência a diversas temperaturas e longas caminhadas no deserto em direção ao oásis são atitudes características dos camelos e empregadas por startups. A denominação foi cunhada pelo autor Alex Lazarow.

O termo indica que as startups camelo pretendem atravessar as adversidades sem turbulências. Elas são um contraponto ao unicórnio, que almeja um valor de mercado alto e rápido.

Neste sentido, o ecossistema das startups tem o termo blitzcaling, que é quando um negócio tem crescimento acelerado – o que não é o caso das startups camelo.

O cenário econômico atual enfrenta uma crise em que a captação de capital se tornou mais difícil e os cortes de caixa se fazem necessários. Além disso, as startups camelo atraem a atenção de investidores cautelosos em um momento de preparo para uma possível recessão.

Algumas das bases desse tipo de negócio são a preservação da cultura, ambiente saudável para o trabalho, segurança financeira com recursos próprios e, na maioria das vezes, times enxutos frente às operações.

Segundo Lazarow, empresas como a Grubhub, startup de entrega de alimentos norte-americana, e a Zoom, de videoconferências, são exemplos de negócios que nasceram com propósito de crescimento sustentável, apesar de terem atingido milhões em valor de mercado posteriormente.

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