Zoo da Inovação I EP 3: Dragão

Valeria Contado
20 de janeiro de 2023 - 19h08

No mundo dos negócios, o unicórnio não é um bicho mitológico, mas uma startup avaliada em US$ 1 bilhão. E no ecossistema da inovação, a fauna é ainda maior. Na série original Zoo da Inovação, Meio & Mensagem apresenta o conceito por trás das startups unicórnio, camelo, dragão e zebra.

Eles são famosos por protagonizarem séries e filmes, como Game of Thrones e Como Treinar o seu Dragão. E os lagartos alados que cospem fogo, têm cauda de serpente e garras enormes também são importantes indicadores no mundo dos negócios.

Assim como as unicórnio, as startups dragão têm em seu significado referência à magia e algo difícil de ser encontrado. A terminologia foi apresentada em 2013, a partir do artigo TechCrunch Welcome To The Unicorn Club: Learning From Billion-Dollar Startups. Ela determina empresas valiosas que buscam e alcançam aporte acima de US$ 1 bilhão numa única rodada. Também são capazes de retornar o valor dos investidores de forma igual ou superior.

No caso desse modelo, a identificação pode ser feita por correlação de tipo de inovação que apresentam, e definida a partir de três pilares:

Incremental, quando pequenas melhorias ou atualizações são feitas nos produtos ou serviços e geram sustentabilidade.

Radical, quando a empresa passa a explorar novos mercados e implementa novo modelo de negócios.

Ou disruptiva, quando muda completamente o mercado, substituindo um ecossistema de produtos.

No entanto existem inúmeros fatores que podem fazer parte da categorização de startup. Por exemplo, a capacidade de escalar modelo de negócio, impacto no mercado, setor e credibilidade dos fundadores.

Por esse motivo, os dragões são cases raros nos ecossistemas das startups. Alguns exemplos de dragões que tiveram sucesso são Uber; Bytedance, a dona do TikTok; e Epic Games.