Zoo da Inovação I EP1: Unicórnio
Conheça o significado do termo criado pela investidora e fundadora da Cowboy Ventures Aileen Lee, em 2013, para definir as startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão antes de abrir seu capital em bolsa de valores
Conheça o significado do termo criado pela investidora e fundadora da Cowboy Ventures Aileen Lee, em 2013, para definir as startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão antes de abrir seu capital em bolsa de valores
Carolina Huertas
5 de janeiro de 2023 - 15h04
No ecossistema da inovação, unicórnio, camelo, dragão e zebra não são apenas animais reais ou mitológicos, mas, sim, conceitos de startups. Na série original Zoo da Inovação, Meio & Mensagem apresenta os quatro conceitos de negócios.
O termo unicórnio foi criado pela investidora e fundadora da Cowboy Ventures Aileen Lee, em 2013, para definir as startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão antes de abrir seu capital em bolsa de valores. Além do crescimento acelerado, essas empresas têm como características centrais inovação, escalabilidade e investimento em tecnologia.
Segundo a CB Insights, já existem mais de 900 startups unicórnios ao redor do mundo. O Brasil, atualmente, se encontra entre os dez países com maior número de unicórnios. A 99 foi a primeira startup brasileira a conquistar o título, em janeiro de 2018. A empresa de aplicativo de transporte particular recebeu aporte de US$ 100 milhões do fundo japonês SoftBank.
O ecossistema brasileiro começou 2022 com 21 unicórnios, sendo que mais de um terço alcançou o valuation de US$ 1 bilhão no ano anterior, de acordo com o relatório Corrida de Unicórnios, da Distrito.
Para entender melhor a evolução da categoria, a organização divide os unicórnios em duas gerações. A primeira, composta por startups que atingiram o valuation até dezembro de 2019, com um ano de fundação até 2013; e a segunda a partir de janeiro de 2020.
A Distrito projeta a chegada de mais de 20 unicórnios no mercado brasileiro neste ano.