CEO do OnlyFans: “conexão segura com a audiência”
Amrapali Gan ressalta processo robusto de verificação da plataforma e marca de US$ 10 bilhões de remuneração dos criadores, desde 2016
CEO do OnlyFans: “conexão segura com a audiência”
BuscarAmrapali Gan ressalta processo robusto de verificação da plataforma e marca de US$ 10 bilhões de remuneração dos criadores, desde 2016
Fernando Murad
3 de novembro de 2022 - 5h47
“Empoderamos criadores para se conectarem de forma segura com a audiência”. Assim a CEO Amrapali Gan define o OnlyFans plataforma de assinatura de conteúdo adulto. Sediado no Reino Unido, a rede possui uma base de 2,1 milhões de criadores de conteúdo com mais de 188 bilhões. “Somos inclusivos. Pode ter conteúdo adulto, de culinária. Não categorizamos o público”, brinca a executiva, ressaltando que a rede é exclusiva para criadores acima de 18 anos.
A rede alcançou, neste ano, a marca de US$ 10 bilhões em remuneração de criadores, desde 2016, incluindo fotos e vídeos. O modelo de negócio da OnlyFans prevê divisão 80/20, com os criadores de conteúdo recebendo 80% e a empresa, 20%. A cada um dólar que recebemos, os criadores estão ganhando quatro dólares. É um lugar para monetizar conteúdo de forma segura”, ressalta.
Amrapali Gan, CEO do OnlyFans (crédito: Ben McShane/Web Summit via Sportsfile)
Além de um processo de verificação robusto, todo conteúdo publicado no OnlyFans tem moderação humana. “Se as pessoas acham que podem publicar conteúdo ilegal, tudo é scaneado e levado para um humano: fotos, vídeos e direct messages. Sabemos quem é todo mundo. A segurança e o bem-estar estão em primeiro lugar”, afirma Amrapali Gan.
Para um usuário ser aceito na plataforma, é preciso apresentar nome e e-mail usado em outras redes sociais, um documento de identidade, uma self mostrando o documento, além de links de suas outras redes sociais. Além disso, se no conteúdo aparece outra pessoa, é preciso preencher um formulário de identidade. “Os criadores gostam de colaborar”, diz.
Descartando planos de um IPO, a CEO afirmou que o tipo de conteúdo da plataforma não afeta a atração de potenciais investidores ou parceiros. “Todos sabem que somos uma empresa de conteúdo adulto”, afirma.
Em termos de investimentos, a empresa aposta no OFTV, aplicativo de streaming gratuito sem conteúdo adulto, apresentado em agosto do ano passado, e na Creative Fund: Comedy edition, competição no Reino Unido e Irlanda que destinará 100 mil libras para o vencedor de um reality transmitido no app.
Já sobre regiões com potencial de crescimento, a executiva aponta a América Latina e a Austrália.
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