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As startups brasileiras são a bola da vez

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Opinião

As startups brasileiras são a bola da vez

Não que antes não fôssemos um grande mercado com muita atenção internacional, mas, devido à conjuntura, o Brasil tomou os holofotes para si


9 de novembro de 2022 - 17h49

Os quatro dias de Web Summit Lisboa 2022 trouxeram uma confirmação muito importante sobre o mercado internacional de startups e seus investidores: as atenções e holofotes estão voltados para o ecossistema na América Latina, em especial o Brasil. Para entendimento da dimensão do evento e sua importância, mais de 70 mil pessoas circulavam todos os dias por lá, algo que, particularmente, nunca havia visto nesse meio. Muitas oportunidades em termos de conteúdo e, principalmente, negócios.

Eram necessários poucos passos pela enorme estrutura montada para se deparar com algum tema desejado ou relevante. Um cenário extremamente oportuno e proveitoso para todas as pontas do mercado, possibilitando encontros de muita qualidade e diálogos francos, em que todos falavam a mesma língua, com os mesmos objetivos de expandir horizontes e buscar o novo, o diferente.

Uma sinergia coletiva que permitiu aos brasileiros presentes estabelecer importantes conexões com mercados internacionais. Era real e palpável no decorrer do evento as chances de ampliar networking e adquirir novos insights.

Por onde passávamos se ouvia falar somente de uma coisa: o mercado Latam de Startups, em destaque para o Brasil. Essa, inclusive, foi a edição com mais startups brasileiras presentes. Como escrevi no artigo anterior -sobre a “missão dos brasileiros no Web Summit” -, tínhamos como objetivo mostrar o que nos faz diferentes. Podemos afirmar que, sim, conseguimos nos provar outra vez.

O Brasil compareceu em peso. Houve grande interesse por parte dos investidores, das internacionalizadoras e startups de outros países em nossas ideias e negócios. O sentimento geral é de que somos a bola da vez dentro do ecossistema. Não que antes não fôssemos um grande mercado com muita atenção internacional, mas, devido à conjuntura, o Brasil tomou os holofotes para si. Não à toa, teremos uma edição do Web Summit aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, já em 2023. Em casa, vamos mostrar ainda mais a presença e a força do ecossistema de inovação brasileiro.

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