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Revenda: sua marca está preparada digitalmente para isso?

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Opinião

Revenda: sua marca está preparada digitalmente para isso?

Há muito tempo se fala em revenda e reutilização. Esses pontos vão além do viés sustentável e são impulsionados por um único sentimento: a culpa


6 de novembro de 2022 - 15h26

A mensagem que o Web Summit 2022 trouxe nos últimos dias faz com que as marcas pensem na sua preparação digital para inclusão de novos processos, como a revenda. E o questionamento que ficou trouxe a seguinte pergunta: como saber se a empresa está preparada para inclui-la?

Há muito tempo se fala em revenda e reutilização. Esses pontos vão além do viés sustentável e são impulsionados por um único sentimento: a culpa, algo que está incentivando este processo.

A culpa ou a responsabilidade por algo, condenável, causado a outrem é um comportamento pouco explorado atualmente e que tem intensificado a recessão, principalmente, a econômica. Previsões e recentes números dos EUA e da Europa têm levado as pessoas a terem um maior questionamento sobre as ações do dia a dia.

O sentimento de culpa impacta diretamente os empreendedores, investidores e até os consumidores, uma vez que ela incentiva a revenda. Você é impulsionado a comprar, mas sente-se culpado assim que o faz, então, a solução imediata é vendê-lo. Soma-se a isso, o enorme mercado de itens recondicionados, principalmente os eletrônicos – com os smartphones puxando essa lista. Um bom case de exemplo é a Samsung, que tem grandes números em projetos de revenda.

Desta forma, a aposta é que os sites das marcas comecem a se adaptar e em breve tragam a sessão de “resell”, assim como já existe a sessão “outlet”.

Consequentemente, o movimento incentiva a revenda de produtos, ou seja, aqueles que compram um produto e vendem logo em seguida demonstram a culpa, já o indivíduo que adquire um item de segunda mão tende a não sofrer com essa dor.

E aí, a sua marca está digitalmente preparada para a revenda?

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