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Sinais da Creators Economy por toda parte

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Opinião

Sinais da Creators Economy por toda parte

Com a presença de representantes de 160 países e mais de 71 mil participantes, o ambiente do evento gera um network fabuloso


5 de novembro de 2022 - 0h46

Na mesma semana em que tivemos aquecida a temperatura do outono europeu pelo eletrizante ambiente do Web Summit, uma ducha fria foi aberta trazendo desconforto e preocupação para o ecossistema a que estamos todos conectados. Trata-se do email enviado pelo Twitter na tarde desta quinta-feira, segundo a agência France-Press, onde anunciou que iniciaria “um processo de redução de nossa força de trabalho global na sexta-feira”, que é hoje. Não foi informado quantos serão cortados, mas o clima é de tensão. Nunca ficamos felizes com esses anúncios, ainda que se alegue “ser indispensável para o sucesso da empresa no futuro”.
Elon Musk disse que demitiria até metade dos 7.500 funcionários do Twitter como parte do seu plano de gestão que não parece light.

Cristina Ferreira é uma businesswoman e apresentadora de tevê portuguesa, atualmente diretora da TVI. No palco Content Makers do Web Summit, foi falado sobre liderança. “Somos todos líderes porque todos temos alguns seguidores. Mas “para ser líder, tem de saber quem é.” Para explicar o seu ponto de vista convidou a plateia para conjugar o verbo to be que começa pela primeira pessoa do singular: eu sou. “Só há uma maneira de se tornar líder: ser verdadeiro porque é a verdade que vai te proteger”, garante Ferreira.

A apresentadora mergulhou no tema usando sua própria vida como exemplo: “Houve uma altura que as pessoas me diziam: tudo o que você toca vira ouro. Mas temos de falhar. Porque isso nos tira da zona de conforto. Se você tem um sonho e ele não avança, não era para ser esse projeto, invista em outro. Procure outro caminho. O que não se pode é ter medo de mudanças. Bravo!

As redes sociais, por sinal, geram oportunidade diversas que podem ser readaptadas, ou construídas do zero muito mais fácil do que com os projetos do passado. Representantes de movimento, tanto Michael Le quanto Caspar Lee, viram sua vida mudar ao se tornarem creators famosos com milhões de seguidores. A Joystick, empresa de Michael Le um jovem de 22 anos, ensina as pessoas a ganharem dinheiro com games. Mas ele também virou um fenômeno postando no TikTok coreografias geniais como aquela com a música Calm Down, que já tem mais visualizações do que o clipe original do grupo Rema.

Presta atenção na frase que ele disse: “No TikTok eu tenho a oportunidade de publicar vídeos em que se conta uma história com sons, o que é uma tendência. Ele é um “creator”. E eu tenho falado sobre isso o tempo todo, a Creator Economy pode ser considerada uma mudança de chave nas campanhas digitais. A dica do tiktoker é “encontrar um nicho” e disse que vale olhar para os outros creators, observar o que estão fazendo e deu certo e adaptar-se àquele formato.

Já o youtuber Caspar Lee, que tem 28 anos, começou filmava coisas divertidas com os amigos. “Antes não era assim tão fácil, mas hoje, com a quantidade de creators que existem, gente de talento e competidores, a vida ficou mais difícil. Lee afirma que os creators acabam por virar empresários porque seus canais no YouTube são negócios, simples assim. Hoje ele já não tem postado mais porque focou em sua empresa, a Influencer. “Nós crescemos muito, temos 100 pessoas em cinco escritórios, eu não teria mais tempo para o YouTube. Preferi parar em alta e evoluir para o passo seguinte.

Com a presença de representantes de 160 países e mais de 71 mil participantes, o próprio ambiente do evento gera um network fabuloso. Agora, imagina quando estamos acompanhando nossos grupos de profissionais brasileiros numa missão? É um processo tão envolvente e nos conecta a temas tão atuais, que esse anúncio do Twitter, evidentemente, também ocupou espaço entre nós, afinal, temos colegas naquela empresa. Estamos na torcida para que o menor número possível de profissionais seja atingido.

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