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A responsabilidade da gestora na felicidade do colaborador

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Opinião

A responsabilidade da gestora na felicidade do colaborador

Convido todas as mulheres a refletirem sobre sua sensibilidade e como ela pode melhorar as relações interpessoais e o ambiente de trabalho


15 de janeiro de 2025 - 6h15

(Crédito: Shutterstock)

No atual cenário corporativo, onde o bem-estar físico e mental dentro do ambiente de trabalho ganha destaque importante em novos debates entre C-level e diretoria, a responsabilidade do gestor em assegurar a satisfação profissional entre seus colaboradores torna-se primordial para definir e alcançar novas metas mercadológicas.

Não se trata apenas de oferecer salários atraentes ou pacotes de benefícios robustos e competitivos, mas de cultivar um ambiente com sinergia, em que o respeito, a colaboração e a realização pessoal possam prosperar a longo prazo.

É nesse contexto que acredito que a sensibilidade e a inteligência feminina são capazes de assumir um papel relevante e transformador no Brasil e no mundo.

O “toque feminino” muitas vezes é associado à empatia, intuição e habilidades interpessoais, em que se oferece uma perspectiva única na criação de ambientes de trabalho saudáveis e motivadores. Nós, mulheres, em cargos de gestoras, ao exercermos nossa liderança, trazemos conosco a capacidade intuitiva de compreender as necessidades emocionais dos nossos colaboradores, promovendo uma cultura de inclusão e apoio mútuo em diversas situações profissionais e pessoais.

Estudos apontam que ambientes liderados por mulheres frequentemente acabam sendo mais colaborativos e transformam uma hierarquia mais justa, desafiante e compreensiva para todos de uma companhia.

Essa abordagem mais igualitária não apenas contribui para a felicidade dos colaboradores, mas também para a inovação e produtividade organizacional, independente do segmento ou especialidade do indivíduo.

Ao reconhecer a importância do bem-estar emocional, as líderes femininas conseguem identificar possíveis conflitos antes que possam acontecer ou até mesmo em que determinada situação saia de controle, oferecendo soluções que priorizam o equilíbrio e a harmonia.

Entretanto, o caminho para uma liderança sensível não está e nem precisa ser reservado apenas para mulheres. É algo que todos os gestores podem e devem desenvolver, a cada novo desafio que se apresenta em sua corporação. No entanto, a presença feminina nos cargos de liderança é fundamental para diversificar e enriquecer as práticas de gestão, com uma abordagem mais humanizada.

Diante disso, convido todas as mulheres a refletirem sobre sua sensibilidade distinta e como ela pode ser canalizada para melhorar as relações interpessoais e o ambiente de trabalho. Que possamos enxergar a gestão como uma extensão de nossa capacidade de cuidar e inspirar, fazendo da felicidade no trabalho um objetivo central e não apenas uma consequência.

Que tal começarmos essa reflexão hoje para um futuro melhor amanhã?

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